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14/11/2004 - 16h36

Candidato favorito do Fatah, Abbas escapa de tiroteio

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da Folha Online

O novo chefe da OLP (Organização para a Libertação da Palestina, Mahmoud Abbas, conhecido como Abu Mazen e que se destaca como o prinicpal candidato à sucessão de Iasser Arafat, escapou ileso neste domingo de um tiroteio em Gaza, no qual morreram dois agentes de seguranças.

O tiroteio começou no interior de uma grande tenda, instalada para que os cidadãos deixem mensagens de pêsames pela morte de Arafat. O presidente da Palestina morreu no dia 11 na França e foi enterrado na Muqata, seu quartel general em Ramallah, na Cisjordânia.

Abbas acabara de chegar ao lugar quando começou um enfrentamento entre agentes de segurança e jovens ligados ao Fatah, movimento fundado por Arafat.

Também estava dentro da tenda o ex-ministro da Segurança, Mohammed Dahlan, homem influente mas com muitos inimigos, principalmente por conta das tensas relações que mantinha com Arafat nos últimos anos.

"Não houve ato político ou pessoal contra o sucessor. O que ocorreu foi um enfrentamento entre homens armados que começaram a disparar para o alto", explicou a televisão palestina. O tiroteio provocou pânico entre as mais de mil pessoas presentes no local.

Favoritismo

O tiroteio ocorre no mesmo dia em que foram anunciadas para 9 de janeiro as eleições palestinas para eleger o sucessor de Arafat. E é Mahamoud Abbas o candidato favorito do movimento Fatah, principal integrante da OLP.

"Até o momento, não começamos a falar de nomeação ou da apresentação oficial de uma lista de nomes, mas tudo indica que somos a favor do nosso irmão Abu Mazen", disse o ministro palestino das Comunicações e Tecnologia, Azzam al Ahmad.

Abbas, 69, foi nomeado na quinta-feira para suceder Arafat na chefia da OLP. A nomeação fez dele o dirigente palestino mais importante, o que poderia favorecer sua eleição como presidente Autoridade Nacional Palestina.

Mas a candidatura de Abbas, apoiada pelos dirigentes palestinos, não tem apoio popular no momento. Segundo pesquisas, o dirigente do movimento Fatah na Cisjordânia, Marwan Barghuti, condenado a cinco penas de prisão perpétua em Israel, ganharia as eleições.

Com agências internacionais

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