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18/11/2004
-
18h03
da Folha Online
O tenente-general John Sattler, comandante da 1º Força Expedicionária dos Marines [fuzileiros navais], afirmou nesta quinta-feira que a cidade de Fallujah [50 km da capital Bagdá] está "a salvo" dos insurgentes e que não há civis entre os 1.200 mortos da ação.
Informações do Exército americano totalizam a morte de 1.200 "insurgentes". Outros 1.025 teriam sido presos desde o início da ofensiva, no último dia 8. Sattler disse "desconhecer a morte de civis civis na ofensiva", mas admitiu haver entre "25 e 30 civis feridos".
O comandante também afirmou que 51 soldados americanos foram mortos e aproximadamente 425 ficaram feridos. Além das baixas entre militares iraquianos: oito soldados mortos e 43 feridos.
Apesar do anúncio Sattler, o jornal "The New York Times" publicou nesta quinta-feira um relatório elaborado pelos marines advertindo que uma possível retirada das tropas de Fallujah fortaleceria os rebeldes.
A avaliação, distribuída a oficiais americanos no Iraque, afirma que, apesar dos combates com as tropas da coalizão, os rebeldes continuarão aumentando, executando ataques e fomentando os distúrbios na região.
Carro-bomba
Na parte oeste de Bagdá, um carro-bomba explodiu perto do posto policial de Yarmouk quando um veículo do Exército americano passava no local. Duas pessoas foram mortas e cinco ficaram feridas. Militares americanos disseram que não houve vítimas entre os soldados.
Em Kirkuk [160 km ao norte de Bagdá], dois civis foram mortos e outros três ficaram feridos na explosão de uma bomba na estrada, perto de uma agência de empregos e um terminal de ônibus, no centro da cidade.
Ainda no norte do país, três membros da Guarda Nacional e dois policiais iraquianos ficaram feridos na explosão de uma bomba em Mossul, onde as forças americanas lançaram na terça-feira uma operação para recuperar o controle de postos policiais.
No sul de Bagdá, quatro rebeldes morreram e dois policiais ficaram feridos em um ataque contra um comboio da polícia na cidade de Latifiya. A cidade tornou-se palco de ataques diários e seqüestros.
Quatro iraquianos morreram na explosão de um carro-bomba em Beiji,[250 km ao norte da capital Bagdá], onde um corpo decapitado foi encontrado, informou o tenente-coronel Adnan Jemaa, da polícia iraquiana.
O coronel Hamid Mahmud, da polícia de Beiji, disse ter encontrado o corpo decapitado de Hassan Alwan Kazim, 48, que trabalhava em uma base americana.
Em Samarra, ao norte de Bagdá, três pessoas morreram quando uma bomba explodiu na passagem do carro onde estavam, informou um porta-voz policial.
Enquanto soldados americanos dizem ter controlado os ataques em Fallujah e Mossul, a violência continua a eclodir no Triângulo Sunita --região hostil à ocupação americana, onde ficam Ramadi e Fallujah.
Com agências internacionais
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O tenente-general John Sattler, comandante da 1º Força Expedicionária dos Marines [fuzileiros navais], afirmou nesta quinta-feira que a cidade de Fallujah [50 km da capital Bagdá] está "a salvo" dos insurgentes e que não há civis entre os 1.200 mortos da ação.
Informações do Exército americano totalizam a morte de 1.200 "insurgentes". Outros 1.025 teriam sido presos desde o início da ofensiva, no último dia 8. Sattler disse "desconhecer a morte de civis civis na ofensiva", mas admitiu haver entre "25 e 30 civis feridos".
O comandante também afirmou que 51 soldados americanos foram mortos e aproximadamente 425 ficaram feridos. Além das baixas entre militares iraquianos: oito soldados mortos e 43 feridos.
Apesar do anúncio Sattler, o jornal "The New York Times" publicou nesta quinta-feira um relatório elaborado pelos marines advertindo que uma possível retirada das tropas de Fallujah fortaleceria os rebeldes.
A avaliação, distribuída a oficiais americanos no Iraque, afirma que, apesar dos combates com as tropas da coalizão, os rebeldes continuarão aumentando, executando ataques e fomentando os distúrbios na região.
Carro-bomba
Na parte oeste de Bagdá, um carro-bomba explodiu perto do posto policial de Yarmouk quando um veículo do Exército americano passava no local. Duas pessoas foram mortas e cinco ficaram feridas. Militares americanos disseram que não houve vítimas entre os soldados.
Em Kirkuk [160 km ao norte de Bagdá], dois civis foram mortos e outros três ficaram feridos na explosão de uma bomba na estrada, perto de uma agência de empregos e um terminal de ônibus, no centro da cidade.
Ainda no norte do país, três membros da Guarda Nacional e dois policiais iraquianos ficaram feridos na explosão de uma bomba em Mossul, onde as forças americanas lançaram na terça-feira uma operação para recuperar o controle de postos policiais.
No sul de Bagdá, quatro rebeldes morreram e dois policiais ficaram feridos em um ataque contra um comboio da polícia na cidade de Latifiya. A cidade tornou-se palco de ataques diários e seqüestros.
Quatro iraquianos morreram na explosão de um carro-bomba em Beiji,[250 km ao norte da capital Bagdá], onde um corpo decapitado foi encontrado, informou o tenente-coronel Adnan Jemaa, da polícia iraquiana.
O coronel Hamid Mahmud, da polícia de Beiji, disse ter encontrado o corpo decapitado de Hassan Alwan Kazim, 48, que trabalhava em uma base americana.
Em Samarra, ao norte de Bagdá, três pessoas morreram quando uma bomba explodiu na passagem do carro onde estavam, informou um porta-voz policial.
Enquanto soldados americanos dizem ter controlado os ataques em Fallujah e Mossul, a violência continua a eclodir no Triângulo Sunita --região hostil à ocupação americana, onde ficam Ramadi e Fallujah.
Com agências internacionais
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