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19/11/2004 - 09h33

Governo da Venezuela investiga suposto assassinato de procurador

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da France Presse, em Caracas

Um atentado com explosivos ocorrido na noite de ontem em Caracas (Venezuela) pode ter causado a morte de um procurador da República para casos políticos na Venezuela, informou o ministro da Informação venezuelano, Andrés Izarra.


O ministro disse que duas explosões induzidas destruíram um veículo, e que existem elementos que permitem pensar a vítima se trata do procurador Danilo Anderson. "Porém, é preciso esperar a perícia porque o cadáver ficou calcinado", disse Izarra.

O atentado aconteceu por volta da meia-noite local (2h de Brasília) na região de Los Chaguaramos, sudeste de Caracas.

"Uma caminhonete, provavelmente de propriedade de Anderson, vinha da Universidade Bolivariana, pela rua Ciências de los Chaguaramos, quando aconteceram duas explosões consecutivas e a caminhonete se chocou contra uma loja", disse o ministro.

"O cadáver ficou totalmente calcinado, há alguns elementos dentro do carro que nos fazem pensar que é ele, mas ainda não podemos comprovar se efetivamente é o procurador Anderson", disse.

Chávez

O presidente Hugo Chávez, que se preparava para viajar para a Costa Rica para participar da Cúpula Ibero-Americana, tomou conhecimento do caso e desistiu da viagem.

O procurador-geral Isaías Rodríguez disse que o ato foi um atentado contra a Justiça, acrescentando que o caso será investigado por todo o corpo da procuradoria.

Anderson ganhou destaque ao investigar os casos políticos da Venezuela, especialmente os que cercaram o golpe de Estado de 12 de abril de 2002, que afastou Chávez do poder por 47 horas.

Também investigou os chamados pistoleiros da Ponte Llaguno, caso em que oficiais foram acusados pela oposição, com vídeos, de abrir fogo contra uma manifestação contrária ao governo no dia 11 de abril.

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