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19/11/2004
-
11h04
da France Presse, em Nova York
Os funcionários da ONU (Organização das Nações Unidas) devem votar nesta sexta-feira uma resolução retirando sua confiança do secretário-geral Kofi Annan, que enfrenta uma série de escândalos.
O sindicato dos funcionários da ONU deve, na primeira consulta deste tipo em 50 anos de história da organização, aprovar a moção, na qual os empregados das Nações Unidas retiram sua confiança de Annan e da direção da organização.
Annan está na linha de fogo por uma série de escândalos notórios, incluindo a controvérsia sobre um programa de ajuda ao Iraque [Petróleo por Comida], que segundo uma investigação interna permitiu que o ex-ditador iraquiano Saddam Hussein acumulasse milhões de dólares.
Porém, os empregados da ONU afirmaram que a gota d'água para a medida foi o anúncio ocorrido nesta semana que diz que Annan havia perdoado um alto funcionário das Nações Unidas que enfrentava acusações de favorecimento e assédio sexual.
O sindicato da ONU queria uma investigação interna formal sobre o comportamento do funcionário, Dileep Nair, depois que este foi acusado de acossar seus subalternos e violar as regras da organização sobre contratações e promoções de funcionários.
O porta-voz da ONU, Fred Eckhard, anunciou que Nair havia sido exonerado por Annan depois de uma "profunda análise" a cargo da funcionária responsável pelo gerenciamento, Catherine Bertini.
Segundo Eckhard, Annan destacou que tinha confiança em Nair, mas os funcionários do organismo internacional questionaram a decisão. "Isto é um ato de acobertar", disse Guy Candusso, um dos líderes do sindicato.
Na resolução que deve ser adotada nesta sexta-feira, o sindicato afirma que existe "falta de integridade, particularmente nos níveis mais altos da organização".
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ONU deve votar moção de censura contra Annan hoje
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Os funcionários da ONU (Organização das Nações Unidas) devem votar nesta sexta-feira uma resolução retirando sua confiança do secretário-geral Kofi Annan, que enfrenta uma série de escândalos.
O sindicato dos funcionários da ONU deve, na primeira consulta deste tipo em 50 anos de história da organização, aprovar a moção, na qual os empregados das Nações Unidas retiram sua confiança de Annan e da direção da organização.
Annan está na linha de fogo por uma série de escândalos notórios, incluindo a controvérsia sobre um programa de ajuda ao Iraque [Petróleo por Comida], que segundo uma investigação interna permitiu que o ex-ditador iraquiano Saddam Hussein acumulasse milhões de dólares.
Porém, os empregados da ONU afirmaram que a gota d'água para a medida foi o anúncio ocorrido nesta semana que diz que Annan havia perdoado um alto funcionário das Nações Unidas que enfrentava acusações de favorecimento e assédio sexual.
O sindicato da ONU queria uma investigação interna formal sobre o comportamento do funcionário, Dileep Nair, depois que este foi acusado de acossar seus subalternos e violar as regras da organização sobre contratações e promoções de funcionários.
O porta-voz da ONU, Fred Eckhard, anunciou que Nair havia sido exonerado por Annan depois de uma "profunda análise" a cargo da funcionária responsável pelo gerenciamento, Catherine Bertini.
Segundo Eckhard, Annan destacou que tinha confiança em Nair, mas os funcionários do organismo internacional questionaram a decisão. "Isto é um ato de acobertar", disse Guy Candusso, um dos líderes do sindicato.
Na resolução que deve ser adotada nesta sexta-feira, o sindicato afirma que existe "falta de integridade, particularmente nos níveis mais altos da organização".
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