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19/11/2004
-
21h34
da France Presse, nas Nações Unidas
O sindicato do pessoal da ONU (Organização das Nações Unidas) aprovou nesta sexta-feira um texto, no qual expressam sua "falta de confiança" na diretoria do organismo mundial, mas sem críticas diretas ao seu secretário-geral, Kofi Annan.
"Votamos uma resolução exigindo transparência (...) nós lhes informamos da falta de confiança na direção", declarou a presidente do sindicato, Rosemarie Waters.
"Nossa percepção da direção é clara: é que eles não são transparentes e não tiveram de prestar contas", afirmou ela.
Uma versão anterior do texto também evocou uma resolução que questiona a direção da ONU.
Ao ser interrogada sobre a confiança em Kofi Annan, Waters respondeu que "temos confiança nele, nós o apoiamos plenamente". Segundo ela, "ele fez um trabalho difícil, em circunstâncias difíceis, fez o melhor. Apenas queremos que os altos responsáveis dêem provas da transparência e responsabilidade que prescreve para a organização".
Esta foi a primeira consulta deste tipo em 50 anos de história do órgão.
Annan está na linha de fogo por uma série de escândalos, incluindo a controvérsia sobre um programa de ajuda ao Iraque (Petróleo por Alimentos) que, de acordo com uma investigação interna, permitiu que o ex-ditador iraquiano Saddam Hussein acumulasse milhões de dólares.
Os empregados da ONU afirmaram que a gota d'água para a medida foi o anúncio esta semana de que Annan teria perdoado um alto funcionário da ONU que enfrentava acusações de favorecimento e assédio sexual.
O sindicato da ONU queria uma investigação interna formal sobre o comportamento do funcionário, Dileep Nair, depois que este foi acusado de acossar seus subalternos e violar as regras da organização sobre contratações e promoções de funcionários.
O porta-voz da ONU, Fred Eckhard, anunciou que Nair foi exonerado por Annan depois de uma "profunda análise" a cargo da funcionária responsável pelo gerenciamento, Catherine Bertini.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre Kofi Annan
Funcionários ONU votam moção de censura, mas poupam Annan
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O sindicato do pessoal da ONU (Organização das Nações Unidas) aprovou nesta sexta-feira um texto, no qual expressam sua "falta de confiança" na diretoria do organismo mundial, mas sem críticas diretas ao seu secretário-geral, Kofi Annan.
"Votamos uma resolução exigindo transparência (...) nós lhes informamos da falta de confiança na direção", declarou a presidente do sindicato, Rosemarie Waters.
"Nossa percepção da direção é clara: é que eles não são transparentes e não tiveram de prestar contas", afirmou ela.
Uma versão anterior do texto também evocou uma resolução que questiona a direção da ONU.
Ao ser interrogada sobre a confiança em Kofi Annan, Waters respondeu que "temos confiança nele, nós o apoiamos plenamente". Segundo ela, "ele fez um trabalho difícil, em circunstâncias difíceis, fez o melhor. Apenas queremos que os altos responsáveis dêem provas da transparência e responsabilidade que prescreve para a organização".
Esta foi a primeira consulta deste tipo em 50 anos de história do órgão.
Annan está na linha de fogo por uma série de escândalos, incluindo a controvérsia sobre um programa de ajuda ao Iraque (Petróleo por Alimentos) que, de acordo com uma investigação interna, permitiu que o ex-ditador iraquiano Saddam Hussein acumulasse milhões de dólares.
Os empregados da ONU afirmaram que a gota d'água para a medida foi o anúncio esta semana de que Annan teria perdoado um alto funcionário da ONU que enfrentava acusações de favorecimento e assédio sexual.
O sindicato da ONU queria uma investigação interna formal sobre o comportamento do funcionário, Dileep Nair, depois que este foi acusado de acossar seus subalternos e violar as regras da organização sobre contratações e promoções de funcionários.
O porta-voz da ONU, Fred Eckhard, anunciou que Nair foi exonerado por Annan depois de uma "profunda análise" a cargo da funcionária responsável pelo gerenciamento, Catherine Bertini.
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