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23/11/2004
-
19h15
da Folha Online
O líder oposicionista e candidato derrotado na eleição ucraniana, Viktor Yushchenko, 50, desafiou nesta terça-feira o resultado das eleições presidencias no país e se autoproclamou vitorioso no pleito do último fim de semana, prestando um juramento simbólico, como se estivesse tomando posse no Parlamento.
Pelo segundo dia consecutivo, cerca de 200 mil pessoas se reuniram hoje na capital ucraniana, Kiev, com bandeiras laranjas --a cor da campanha de Yushchenko-- cantando palavras de ordem como "Criminosos, vão embora", para protestar contra alegações de fraude na eleição.
Yushchenko acusa autoridades de agir de forma fraudulenta em favor do primeiro-ministro ucraniano e candidato vitorioso da eleição presidencial, Viktor Yanukovich, 54, e anunciou hoje uma campanha de desobediência civil. O resultado da eleição também foi questionado por diversas organizações internacionais, inclusive pelo representante dos Estados Unidos.
"Conflito civil"
"A Ucrânia está à beira de um conflito civil", disse Yushchenko a deputados reunidos em uma reunião de emergência para considerar o pedido da oposição de anular os resultados das eleições.
"Nós temos duas chances: ou a resposta será dada pelo Parlamento ou as ruas darão uma resposta".
A sessão parlamentar terminou sem nenhuma decisão porque o número de deputados --191-- era menor que o quórum mínimo requerido: 226.
Rússia
O presidente russo, Vladimir Putin, criticou hoje, em Lisboa (Portugal), a UE (União Européia) e a OSCE (Organização para a Segurança e Cooperação na Europa) por terem questionado os resultados da eleição presidencial na Ucrânia.
"Este comentário é inadmissível, já que os resultados oficiais não foram divulgados", afirmou o presidente russo. Segundo ele, os observadores da OSCE deveriam mostrar "mais precaução e responsabilidade".
Resultados oficiais com mais de 99,48% dos votos apurados, mostram Yanukovich liderando com 49,43% dos votos contra 46,71% de Yushchenko.
Um comunicado, o presidente ucraniano, Leonid Kuchma, 66, afirmou que comentários críticos emitidos pela UE e por outros países "poderiam levar a uma deterioração da situação na Ucrânia".
Com agências internacionais
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O líder oposicionista e candidato derrotado na eleição ucraniana, Viktor Yushchenko, 50, desafiou nesta terça-feira o resultado das eleições presidencias no país e se autoproclamou vitorioso no pleito do último fim de semana, prestando um juramento simbólico, como se estivesse tomando posse no Parlamento.
Mykola Lazarenko/Reuters |
Viktor Yushchenko faz o V da vitória ao prestar juramento simbólico no Parlamento |
Yushchenko acusa autoridades de agir de forma fraudulenta em favor do primeiro-ministro ucraniano e candidato vitorioso da eleição presidencial, Viktor Yanukovich, 54, e anunciou hoje uma campanha de desobediência civil. O resultado da eleição também foi questionado por diversas organizações internacionais, inclusive pelo representante dos Estados Unidos.
"Conflito civil"
"A Ucrânia está à beira de um conflito civil", disse Yushchenko a deputados reunidos em uma reunião de emergência para considerar o pedido da oposição de anular os resultados das eleições.
"Nós temos duas chances: ou a resposta será dada pelo Parlamento ou as ruas darão uma resposta".
A sessão parlamentar terminou sem nenhuma decisão porque o número de deputados --191-- era menor que o quórum mínimo requerido: 226.
Rússia
O presidente russo, Vladimir Putin, criticou hoje, em Lisboa (Portugal), a UE (União Européia) e a OSCE (Organização para a Segurança e Cooperação na Europa) por terem questionado os resultados da eleição presidencial na Ucrânia.
"Este comentário é inadmissível, já que os resultados oficiais não foram divulgados", afirmou o presidente russo. Segundo ele, os observadores da OSCE deveriam mostrar "mais precaução e responsabilidade".
Resultados oficiais com mais de 99,48% dos votos apurados, mostram Yanukovich liderando com 49,43% dos votos contra 46,71% de Yushchenko.
Um comunicado, o presidente ucraniano, Leonid Kuchma, 66, afirmou que comentários críticos emitidos pela UE e por outros países "poderiam levar a uma deterioração da situação na Ucrânia".
Com agências internacionais
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