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30/11/2004
-
20h03
da Folha Online
O CICV (Comitê Internacional da Cruz Vermelha) acusou os militares norte-americanos de usarem táticas "equivalentes à tortura" contra prisioneiros da base naval de Guantánamo (em Cuba).
O Pentágono, no entanto, rejeita a acusação.
Em reação a um memorando da ICRC obtido pelo jornal "The New York Times", o Pentágono divulgou uma nota dizendo que as acusações foram investigadas, mas que não surgiram "casos críveis" de abusos.
Segundo o jornal, os inspetores da CICV que passaram várias semanas em Guantánamo, em junho, relataram o uso de coerção psicológica e eventualmente física contra os supostos militantes islâmicos detidos na base.
"A construção de tal sistema, cujo propósito declarado é a produção de informações, não pode ser considerado senão um sistema intencional de tratamento cruel, inusual e degradante e uma forma de tortura", disse o memorando, segundo o jornal.
O CICV não confirmou nem desmentiu o teor do relatório, mas divulgou nota se dizendo preocupado com o fato de que "os significativos problemas relativos às condições e ao tratamento na baía de Guantánamo ainda não foram adequadamente tratados".
Mais de 500 suspeitos de terrorismo, quase todos capturados no Afeganistão durante a guerra que se seguiu aos atentados de 11 de setembro de 2001, estão presos em Guantánamo. A Cruz Vermelha começou a visitar o local no começo de 2002.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre Guantánamo
Pentágono rejeita acusações de tortura em Guantánamo
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O CICV (Comitê Internacional da Cruz Vermelha) acusou os militares norte-americanos de usarem táticas "equivalentes à tortura" contra prisioneiros da base naval de Guantánamo (em Cuba).
O Pentágono, no entanto, rejeita a acusação.
Em reação a um memorando da ICRC obtido pelo jornal "The New York Times", o Pentágono divulgou uma nota dizendo que as acusações foram investigadas, mas que não surgiram "casos críveis" de abusos.
Segundo o jornal, os inspetores da CICV que passaram várias semanas em Guantánamo, em junho, relataram o uso de coerção psicológica e eventualmente física contra os supostos militantes islâmicos detidos na base.
"A construção de tal sistema, cujo propósito declarado é a produção de informações, não pode ser considerado senão um sistema intencional de tratamento cruel, inusual e degradante e uma forma de tortura", disse o memorando, segundo o jornal.
O CICV não confirmou nem desmentiu o teor do relatório, mas divulgou nota se dizendo preocupado com o fato de que "os significativos problemas relativos às condições e ao tratamento na baía de Guantánamo ainda não foram adequadamente tratados".
Mais de 500 suspeitos de terrorismo, quase todos capturados no Afeganistão durante a guerra que se seguiu aos atentados de 11 de setembro de 2001, estão presos em Guantánamo. A Cruz Vermelha começou a visitar o local no começo de 2002.
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