Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
 
  Siga a Folha de S.Paulo no Twitter
02/12/2004 - 08h02

"Herdeiro de Arafat" continuará preso, diz governo de Israel

Publicidade

da France Presse, em Jerusalém

O ministro da Segurança Pública israelense, Tzachi Hanegbi, afirmou nesta quinta-feira que o dirigente palestino Marwan Barghouti, 45, um dos coordenadores da primeira Intifada [revolta palestina contra a ocupação israelense, ocorrida entre 1987 e 1993] continuará preso, e poderá ter sua libertação decretada "dentro de cem anos."

O dirigente, que é líder do Fatah [principal facção política palestina], na Cisjordânia, e foi condenado pela Justiça israelense a cinco penas de prisão perpétua. Ele está preso em Jericó, sob custódia israelense.

"Barghouti organizou atentados terroristas sangrentos, e poderá ser libertado, o mais cedo, dentro de cem anos, com a condição de que goze de uma redução de sua condenação por bom comportamento", afirmou Hanegbi à rádio pública de Israel.

Considerado o "herdeiro" político de Iasser Arafat [morto em 11 de novembro], Barghouti anunciou sua candidatura para a presidência da Autoridade Nacional Palestina (ANP) ontem.

O primeiro-ministro israelense, Ariel Sharon, afirmou nesta quinta-feira que Barghouti poderá atuar politicamente "de dentro da prisão."

O dirigente havia afirmado que não iria participar da eleição da ANP, e que apoiaria o candidato Mahmoud Abbas [conhecido também por Abu Mazen], líder da Organização para a Libertação da Palestina (OLP), que também participa da eleição.

Ontem, porém, o dirigente palestino voltou atrás. Sua esposa, Fadwa, fez sua inscrição há poucas horas do encerramento do prazo para inscrever nomes na disputa, e anunciou sua candidatura, depois.

O Fatah criticou duramente a opção de Barghouti em concorrer à eleição.

Especial
  • Saiba mais sobre o conflito no Oriente Médio
  • Leia o que já foi publicado sobre a eleição palestina
  • Leia o que já foi publicado sobre Marwan Barghouti
  •  

    Publicidade

    Publicidade

    Publicidade


    Voltar ao topo da página