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06/12/2004
-
09h41
da Folha de S.Paulo
As meninas argentinas estão bebendo mais do que os meninos. E fumam maconha e cheiram cocaína na mesma intensidade que os do sexo oposto. A informação consta em pesquisa do Indec (Instituto de Censos e Estatísticas da Argentina).
De acordo com o levantamento, ao qual o diário "Clarín" teve acesso, 40% das meninas com idade entre 12 anos e 15 anos afirmaram já ter consumido álcool. Entre os garotos, esse número cai para 37,5%. Há cinco anos, quando pesquisa similar foi realizada, o total de meninos que já haviam consumido bebidas alcoólicas superava o de meninas em 12 pontos percentuais.
Segundo a pesquisa, 0,6% das meninas dessa idade já fumaram maconha, contra 0,7% dos meninos. Os dados sobre o consumo de cigarro indicam que 11,1% das meninas e 11% dos meninos já fumaram alguma vez.
Na reportagem publicada pelo jornal de maior circulação da Argentina não foram divulgados os percentuais de quantas meninas e de quantos meninos cheiram cocaína. O "Clarín" informou apenas que o consumo dessa droga --ilegal no país-- entre os dois sexos é igual.
"Nessa idade, as crianças não atuam por decisão própria, mas por cópia do que ocorre no entorno. Dizemos que o contexto é fundamental para reduzir o consumo de drogas legais ou ilegais", disse Camilo Roldán, presidente da Sociedade Argentina de Saúde Integral do Adolescente, ao "Clarín".
A pesquisa do Indec foi entregue a pesquisadores da Secretaria para a Programação e Prevenção contra o Uso de Drogas (Sedronar). Pesquisadores dizem que o avanço das mulheres no universo do consumo é um processo natural dentro conquistas femininas".
Em entrevista ao "Clarín", José Granero, secretário da Prevenção contra o Uso de Drogas, disse: "O problema é que, neste país [Argentina], o imposto cobrado na venda de uma bebida alcoólica é quase o mesmo do do leite. É preciso cobrar mais impostos do álcool. O álcool mata mais gente do que a cocaína".
Segundo o secretário, o governo colocará em prática a proibição à venda de bebidas alcoólicas em todo o território. Granero acrescentou que devem ser impostas restrições às propagandas de álcool --alguns times de futebol estampam marcas nas suas camisas.
O número entre as meninas segue um padrão dos adultos. Para cada homem que já fumou maconha alguma vez na vida (4,5%), duas mulheres fumaram (9,8%).
Apenas entre junho de 2003 e junho de 2004, 280 mil argentinos adultos fumaram maconha.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre a Argentina
Garotas argentinas bebem mais que meninos
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As meninas argentinas estão bebendo mais do que os meninos. E fumam maconha e cheiram cocaína na mesma intensidade que os do sexo oposto. A informação consta em pesquisa do Indec (Instituto de Censos e Estatísticas da Argentina).
De acordo com o levantamento, ao qual o diário "Clarín" teve acesso, 40% das meninas com idade entre 12 anos e 15 anos afirmaram já ter consumido álcool. Entre os garotos, esse número cai para 37,5%. Há cinco anos, quando pesquisa similar foi realizada, o total de meninos que já haviam consumido bebidas alcoólicas superava o de meninas em 12 pontos percentuais.
Segundo a pesquisa, 0,6% das meninas dessa idade já fumaram maconha, contra 0,7% dos meninos. Os dados sobre o consumo de cigarro indicam que 11,1% das meninas e 11% dos meninos já fumaram alguma vez.
Na reportagem publicada pelo jornal de maior circulação da Argentina não foram divulgados os percentuais de quantas meninas e de quantos meninos cheiram cocaína. O "Clarín" informou apenas que o consumo dessa droga --ilegal no país-- entre os dois sexos é igual.
"Nessa idade, as crianças não atuam por decisão própria, mas por cópia do que ocorre no entorno. Dizemos que o contexto é fundamental para reduzir o consumo de drogas legais ou ilegais", disse Camilo Roldán, presidente da Sociedade Argentina de Saúde Integral do Adolescente, ao "Clarín".
A pesquisa do Indec foi entregue a pesquisadores da Secretaria para a Programação e Prevenção contra o Uso de Drogas (Sedronar). Pesquisadores dizem que o avanço das mulheres no universo do consumo é um processo natural dentro conquistas femininas".
Em entrevista ao "Clarín", José Granero, secretário da Prevenção contra o Uso de Drogas, disse: "O problema é que, neste país [Argentina], o imposto cobrado na venda de uma bebida alcoólica é quase o mesmo do do leite. É preciso cobrar mais impostos do álcool. O álcool mata mais gente do que a cocaína".
Segundo o secretário, o governo colocará em prática a proibição à venda de bebidas alcoólicas em todo o território. Granero acrescentou que devem ser impostas restrições às propagandas de álcool --alguns times de futebol estampam marcas nas suas camisas.
O número entre as meninas segue um padrão dos adultos. Para cada homem que já fumou maconha alguma vez na vida (4,5%), duas mulheres fumaram (9,8%).
Apenas entre junho de 2003 e junho de 2004, 280 mil argentinos adultos fumaram maconha.
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