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12/12/2004
-
18h22
da Associated Press, na Faixa de Gaza
Militantes palestinos explodiram uma base militar israelense na Faixa de Gaza neste domingo, detonando mais uma de uma tonelada de explosivos num túnel e provocando a morte de quatro soldados e ferindo pelo menos 10.
O ataque foi o considerado o maior desde a morte em um mês logo após a morte do líder palestino Iasser Arafat. Israel afirmou os prejuízos do atentado afetam as recentes manobras diplomáticas de paz e exigiu uma ação das autoridades palestinas para conter os radicais.
"Até agora nós temos pelo menos 10 pessoas feridas, quatro mortos e os esforços da operação de resgate ainda continuam", disse Raanan Gissin, um assessor de primeiro escalão do primeiro-ministro Ariel Sharon, em uma entrevista à Associated Press Television.
O militar disse que um soldado estava desaparecido e que foi aparentemente machucado pela explosão.
O ataque foi outro sinal que a trégua que se seguiu à morte de Arafat, no dia 11 de novembro, acabou. Na quinta-feira, um soldado israelense foi assassinado na entrada de outro túnel próximo à fronteira de Gaza, o que fez disparar uma retaliação de Israel que matou quatro palestinos.
Morteiros e foguetes palestinos atingem colônias de judeus em Gaza diariamente, e militantes reiniciaram as descargas de tiros nos arredores da região. As forças israelenses retornaram o fogo e matando vários palestinos.
Um oficial do Hamas afirmou, sob condição de anonimato, que 1,5 tonelada de explosivos foi detonada na explosão e que uma segunda carga de explosivos, menor que a primeira, foi detonada mais tarde. Militantes mascarados do Hamas disseram que um atirador tentou sequestrar um soldado mas foi assassinado.
Horas antes do ataque, o Gabinete de Israel decidiu liberar de 100 a 200 prisioneiros palestinos como um gesto ao presidente egípcio Hosni Mubarak, que libertou na semana passada Azzam Azzam, um israelense árabe preso há oito anos sob acusação de espionagem.
Barghouti se retira
O líder da revolta Marwan Barghouti, atualmente preso, declarou neste domingo seu apoio ao candidato favorito na eleição do dia 9 de janeiro, Mahmoud Abbas, e sai da disputa pela substituição de Iasser Arafat, morto no dia 11 de novembro.
Abbas, líder da OLP (Organização para a Libertação da Palestina), lidera a disputa pela presidência mas Barghouti é visto como um "herdeiro legítimo" de Arafat.
Em Ramallah, aliados de Barghouti convocaram uma conferência de imprensa para ler uma carta do prisioneiro. Na carta, o líder da Fatah na Cisjordânia, faz uma série de exigências à Abbas.
Ele rejeitou manobras para desarmar grupos de militantes - uma demanda chave de Israel - e disse que nenhum acordo deveria ser feito sem a libertação de todos os prisioneiros. Ele não apresentou as exigências como uma condição para seu apoio.
Israel disse que Barghouti não será libertado. O líder palestino liderava a Fatah, principal facção política da Palestina, na faixa oeste, quando foi capturado pelas forças israelenses em 2002. Desde então, quando Abbas assumiu a disputa pelo lugar de Arafat, Barghouti assumiu uma posição de independência e fez pesadas críticas à Abbas, na liderança principal da Fatah.
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Quatro mortos e pelo menos 10 feridos em explosão na Faixa de Gaza
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Militantes palestinos explodiram uma base militar israelense na Faixa de Gaza neste domingo, detonando mais uma de uma tonelada de explosivos num túnel e provocando a morte de quatro soldados e ferindo pelo menos 10.
O ataque foi o considerado o maior desde a morte em um mês logo após a morte do líder palestino Iasser Arafat. Israel afirmou os prejuízos do atentado afetam as recentes manobras diplomáticas de paz e exigiu uma ação das autoridades palestinas para conter os radicais.
"Até agora nós temos pelo menos 10 pessoas feridas, quatro mortos e os esforços da operação de resgate ainda continuam", disse Raanan Gissin, um assessor de primeiro escalão do primeiro-ministro Ariel Sharon, em uma entrevista à Associated Press Television.
O militar disse que um soldado estava desaparecido e que foi aparentemente machucado pela explosão.
O ataque foi outro sinal que a trégua que se seguiu à morte de Arafat, no dia 11 de novembro, acabou. Na quinta-feira, um soldado israelense foi assassinado na entrada de outro túnel próximo à fronteira de Gaza, o que fez disparar uma retaliação de Israel que matou quatro palestinos.
Morteiros e foguetes palestinos atingem colônias de judeus em Gaza diariamente, e militantes reiniciaram as descargas de tiros nos arredores da região. As forças israelenses retornaram o fogo e matando vários palestinos.
Um oficial do Hamas afirmou, sob condição de anonimato, que 1,5 tonelada de explosivos foi detonada na explosão e que uma segunda carga de explosivos, menor que a primeira, foi detonada mais tarde. Militantes mascarados do Hamas disseram que um atirador tentou sequestrar um soldado mas foi assassinado.
Horas antes do ataque, o Gabinete de Israel decidiu liberar de 100 a 200 prisioneiros palestinos como um gesto ao presidente egípcio Hosni Mubarak, que libertou na semana passada Azzam Azzam, um israelense árabe preso há oito anos sob acusação de espionagem.
Barghouti se retira
O líder da revolta Marwan Barghouti, atualmente preso, declarou neste domingo seu apoio ao candidato favorito na eleição do dia 9 de janeiro, Mahmoud Abbas, e sai da disputa pela substituição de Iasser Arafat, morto no dia 11 de novembro.
Abbas, líder da OLP (Organização para a Libertação da Palestina), lidera a disputa pela presidência mas Barghouti é visto como um "herdeiro legítimo" de Arafat.
Em Ramallah, aliados de Barghouti convocaram uma conferência de imprensa para ler uma carta do prisioneiro. Na carta, o líder da Fatah na Cisjordânia, faz uma série de exigências à Abbas.
Ele rejeitou manobras para desarmar grupos de militantes - uma demanda chave de Israel - e disse que nenhum acordo deveria ser feito sem a libertação de todos os prisioneiros. Ele não apresentou as exigências como uma condição para seu apoio.
Israel disse que Barghouti não será libertado. O líder palestino liderava a Fatah, principal facção política da Palestina, na faixa oeste, quando foi capturado pelas forças israelenses em 2002. Desde então, quando Abbas assumiu a disputa pelo lugar de Arafat, Barghouti assumiu uma posição de independência e fez pesadas críticas à Abbas, na liderança principal da Fatah.
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