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12/12/2004 - 20h09

Casa Branca aumenta pressão por saída de ElBaradei

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da Reuters, em Washington

A administração Bush aumentou a pressão neste domingo para que o chefe da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), Mohamed ElBaradei para deixar seu posto, enquanto reportagens mostraram que oficiais dos EUA grampearam suas ligações telefônicas com diplomatas iranianos.

A Casa Branca reiterou seu apoio por um prazo limite para os chefes das Nações Unidas pedirem que o diplomata egípcio de 62 anos se retire quando seu segundo mandato terminar no segundo tempo.

"O governo dos EUA sempre apoiou a política de que os chefes das organizações das Nações Unidas deveriam ficar não mais que dois mandatos", disse a porta-voz da Casa Branca, Suzy DeFrancis.

Ela estava respondendo a uma reportagem do jornal "Washington Post" de que oficiais americanos interceptaram ligações telefônicas entre ElBaradei e diplomatas iranianos.

DeFrancis declinou de responder às acusações de escuta clandestina dizendo que não poderia comentar assuntos da inteligência.

ElBaradei irritou membros da administração Bush ao questionar a inteligência dos EUA sobre o Iraque e mais tarde por adotar uma abordagem cautelosa sobre o programa nuclear iraniano.

Ele foi indicado para um segundo mandato em setembro de 2001 e foi sondado para um terceiro por membros da diretoria da AIEA.

Especialistas dizem que a administração Bush pressionou ElBaradei para observar os limites de dois mandatos por meses e que agora aparente estar intensificando sua ação para removê-lo.

"O argumento de dois mandatos não funcionou, e me parece que há algum esforço administração para tomar outra rota", disse Daryl Kimball, diretor-executivo da Associação de Controle de Armas, grupo baseado em Washington.

Especial
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