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25/12/2004
-
19h12
da Folha Online
Os ataques realizados no Iraque nas últimas 24 horas deixaram ao menos 19 mortos, segundo a agência de notícias France Presse.
Um intérprete iraquiano do Exército dos EUA e sua mulher foram mortos hoje em um povoado próximo à cidade de Chorgat [250 km ao norte de Bagdá]. Em Samarra [125 km ao norte de Bagdá], cinco iraquianos, entre eles uma mulher, morreram na explosão de uma bomba caseira colocada próxima a uma estrada usada por tropas americanas, disse o representante da polícia local, tenente-coronel Ahmed Jodeir.
Em Balad [70 km de Bagdá], um homem morreu quando tentava colocar uma bomba em uma estrada, segundo fontes militares ouvidas pela agência de notícias France Presse.
Na cidade de Ein al Nus, que fica a 30 km ao norte de Najaf [sul do Iraque], ao menos três pessoas morreram e duas ficaram feridas com a explosão de um carro-bomba. Segundo o chefe de polícia de Najaf, Ghalib al Jazairi, os mortos na explosão são todos civis, mas o alvo devia ser, na verdade, um comboio do Exército americano.
Na noite de ontem, a explosão de um caminhão-tanque, em Bagdá, deixou oito mortos. A explosão ocorreu no bairro residencial de Mansur, oeste da capital iraquiana, que abriga residências de estrangeiros que trabalham no país e várias representações diplomáticas.
Visita surpresa
Os últimos ataques no Iraque ocorreram após a visita surpresa ao país feita pelo secretário de Defesa americano, Donald Rumsfeld.
Rumsfeld chegou à capital iraquiana depois de uma visita aos soldados americanos em Mossul, Tikrit e Fallujah. Logo após a chegada, o secretário manteve uma reunião a portas fechadas com o presidente iraquiano, Ghazi al Yawar, e com o comandante das forças americanas no Iraque, George Casey. A visita não foi anunciada por motivos de segurança, mas o secretário da Defesa insistiu em que ela estava prevista há várias semanas.
Em seguida, Rumsfeld foi ao quartel-general da Primeira Brigada da 25ª Divisão de Infantaria do exército americano, instalado em um palácio do ex-ditador iraquiano Saddam Hussein.
Depois, o secretário se dirigiu à base próxima a Fallujah, para onde os moradores da cidade começaram a voltar depois da ofensiva americana lançada em 8 de novembro para expulsar os rebeldes. Centenas de prédios e casas foram destruídos na ação e não há energia elétrica nem água encanada, mas Rumsfeld não fez nenhuma referência à reconstrução da cidade, segundo a agência de notícias Reuters.
Rumsfeld foi ao hospital da base visitar os marines feridos, posou para os fotógrafos e distribuiu medalhas do Pentágono.
Com agências internacionais
Especial
Leia o que já foi publicado sobre a cidade de Najaf
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Ataques no Iraque deixam ao menos 19 mortos nas últimas 24 horas
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Os ataques realizados no Iraque nas últimas 24 horas deixaram ao menos 19 mortos, segundo a agência de notícias France Presse.
Um intérprete iraquiano do Exército dos EUA e sua mulher foram mortos hoje em um povoado próximo à cidade de Chorgat [250 km ao norte de Bagdá]. Em Samarra [125 km ao norte de Bagdá], cinco iraquianos, entre eles uma mulher, morreram na explosão de uma bomba caseira colocada próxima a uma estrada usada por tropas americanas, disse o representante da polícia local, tenente-coronel Ahmed Jodeir.
Em Balad [70 km de Bagdá], um homem morreu quando tentava colocar uma bomba em uma estrada, segundo fontes militares ouvidas pela agência de notícias France Presse.
Na cidade de Ein al Nus, que fica a 30 km ao norte de Najaf [sul do Iraque], ao menos três pessoas morreram e duas ficaram feridas com a explosão de um carro-bomba. Segundo o chefe de polícia de Najaf, Ghalib al Jazairi, os mortos na explosão são todos civis, mas o alvo devia ser, na verdade, um comboio do Exército americano.
Na noite de ontem, a explosão de um caminhão-tanque, em Bagdá, deixou oito mortos. A explosão ocorreu no bairro residencial de Mansur, oeste da capital iraquiana, que abriga residências de estrangeiros que trabalham no país e várias representações diplomáticas.
Visita surpresa
Os últimos ataques no Iraque ocorreram após a visita surpresa ao país feita pelo secretário de Defesa americano, Donald Rumsfeld.
Rumsfeld chegou à capital iraquiana depois de uma visita aos soldados americanos em Mossul, Tikrit e Fallujah. Logo após a chegada, o secretário manteve uma reunião a portas fechadas com o presidente iraquiano, Ghazi al Yawar, e com o comandante das forças americanas no Iraque, George Casey. A visita não foi anunciada por motivos de segurança, mas o secretário da Defesa insistiu em que ela estava prevista há várias semanas.
Em seguida, Rumsfeld foi ao quartel-general da Primeira Brigada da 25ª Divisão de Infantaria do exército americano, instalado em um palácio do ex-ditador iraquiano Saddam Hussein.
Depois, o secretário se dirigiu à base próxima a Fallujah, para onde os moradores da cidade começaram a voltar depois da ofensiva americana lançada em 8 de novembro para expulsar os rebeldes. Centenas de prédios e casas foram destruídos na ação e não há energia elétrica nem água encanada, mas Rumsfeld não fez nenhuma referência à reconstrução da cidade, segundo a agência de notícias Reuters.
Rumsfeld foi ao hospital da base visitar os marines feridos, posou para os fotógrafos e distribuiu medalhas do Pentágono.
Com agências internacionais
Especial
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