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26/12/2004
-
17h23
da France Presse, em Phuket
As férias natalinas de sonho, à beira do mar Andaman, transformaram-se em um pesadelo para dezenas de milhares de turistas estrangeiros aterrorizados pelo maremoto que arrasou neste domingo o sul da Tailândia.
"Foi um desastre horrível. As pessoas subiram nas árvores, as crianças eram arrancadas de suas mães, e algumas pessoas eram arrastadas pelas águas", afirmou Jack Allen, um britânico de 60 anos.
Neste domingo de manhã, um pouco antes das 9h20 (2h20 GMT), Allen estava desfrutando as melhores férias de sua vida ao lado de sua esposa em Phuket, a estação balneária mais popular do país.
Poucos minutos depois não tinha mais nada, somente a roupa que usava, uma calça curta, uma camiseta e umas sandálias.
"Saímos correndo, mas rapidamente nos encontramos três metros abaixo da água. Perdemos tudo, os passaportes, o dinheiro", disse o turista à France Presse, enquanto sua esposa soluçava.
O casal quer tomar seu primeiro avião para Bangkok, como outras centenas de turistas.
Estas cenas foram repetidas em vários países do sul e do sudeste asiático quando enormes tsunamis (ondas gigantes), provocadas pelo sismo mais violento dos últimos 40 anos (8,9 na escala Richter) varreram as costas, destruindo tudo em sua passagem.
Na Tailândia, as ondas gigantes --pelo menos três-- atingiram a costa no momento em que as praias começaram a encher-se de turistas. Verdadeiras muralhas de água de 10 metros de altura alcançaram as praias de Phuket. A capital da ilha, Patong, foi inundada. Todas as tendas e hotéis situados ao largo da costa foram destruídos ou danificados.
Casebres e cabanas de madeira desapareceram.
Também era possível ver flutuarem, em meio a milhares de despojos, os célebres táxis de três rodas "tuk-tuks" para turistas.
"De repente as ruas ficaram inundadas. A água saia de todas as partes e o povo subia da praia correndo, gritando", disse John Hyde, um político australiano em férias na região.
"Eu quis salvar pessoas, mas a água ia muito rápido. Vi muita gente, crianças e mulheres, arrastadas", afirmou Be Jirapugphathai, empregado de um hotel na praia Bang Tao.
Instantes depois da passagem de uma onda gigantesca, as praias e ruas estavam repletas de cadáveres e de pessoas se afogando, disse ele.
A onda inundou toda a planta baixa do estabelecimento. Segundo o empregado, houve saques nos quartos dos pisos superiores.
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"Foi um desastre horrível. As pessoas subiram nas árvores, as crianças eram arrancadas de suas mães, e algumas pessoas eram arrastadas pelas águas", afirmou Jack Allen, um britânico de 60 anos.
Neste domingo de manhã, um pouco antes das 9h20 (2h20 GMT), Allen estava desfrutando as melhores férias de sua vida ao lado de sua esposa em Phuket, a estação balneária mais popular do país.
Poucos minutos depois não tinha mais nada, somente a roupa que usava, uma calça curta, uma camiseta e umas sandálias.
"Saímos correndo, mas rapidamente nos encontramos três metros abaixo da água. Perdemos tudo, os passaportes, o dinheiro", disse o turista à France Presse, enquanto sua esposa soluçava.
O casal quer tomar seu primeiro avião para Bangkok, como outras centenas de turistas.
Estas cenas foram repetidas em vários países do sul e do sudeste asiático quando enormes tsunamis (ondas gigantes), provocadas pelo sismo mais violento dos últimos 40 anos (8,9 na escala Richter) varreram as costas, destruindo tudo em sua passagem.
Na Tailândia, as ondas gigantes --pelo menos três-- atingiram a costa no momento em que as praias começaram a encher-se de turistas. Verdadeiras muralhas de água de 10 metros de altura alcançaram as praias de Phuket. A capital da ilha, Patong, foi inundada. Todas as tendas e hotéis situados ao largo da costa foram destruídos ou danificados.
Casebres e cabanas de madeira desapareceram.
Também era possível ver flutuarem, em meio a milhares de despojos, os célebres táxis de três rodas "tuk-tuks" para turistas.
"De repente as ruas ficaram inundadas. A água saia de todas as partes e o povo subia da praia correndo, gritando", disse John Hyde, um político australiano em férias na região.
"Eu quis salvar pessoas, mas a água ia muito rápido. Vi muita gente, crianças e mulheres, arrastadas", afirmou Be Jirapugphathai, empregado de um hotel na praia Bang Tao.
Instantes depois da passagem de uma onda gigantesca, as praias e ruas estavam repletas de cadáveres e de pessoas se afogando, disse ele.
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