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28/12/2004
-
17h31
da Folha Online
Insurgentes mataram ao menos 25 pessoas, a maior parte policiais iraquianos, em múltiplos ataques no triângulo sunita [principal foco de rebeldes iraquianos] nesta terça-feira.
Os ataques ocorrem um dia após a divulgação de uma fita atribuída a Osama bin Laden, da rede terrorista Al Qaeda, reconhecendo o jordaniano Abu Musab al Zarqawi como seu representante no país e pedindo um boicote às eleições de 30 de janeiro.
Também hoje um grupo reivindicou a autoria da execução de oito empregados iraquianos de uma companhia de segurança americana.
Ataques
Em Tikrit [180 km ao norte da capital], 12 policiais foram mortos em um ataque rebelde. Os rebeldes mataram os policiais e explodiram o prédio.
Em Baquba [57 km a noroeste da capital], cinco pessoas morreram e outras 26 ficaram feridas em ataque com carro-bomba. Também lá, um atirador assassinou o capitão Na'em Muhanad Abdullah, comandante da polícia local, e feriu outras três pessoas.
Em Ramadi, leste de Bagdá, o vice-representante da Província de Anbar, Moayyad Hardan al-Issawi, foi assassinado, de acordo com informações do oficial de polícia Abdel Qader al-Kubeisy.
Em Mossul, a noroeste de Bagdá, um atirador atacou uma delegacia de polícia e matou um policial.
Em Samarra, um suicida detonou um carro e feriu dez pessoas, incluindo três crianças.
Um carro-bomba também explodiu no vilarejo de Muradiya, a nordeste de Bagdá, matando cinco civis e ferindo dezenas de pessoas, segundo Ahmed Fouad, do Hospital Geral de Baquba.
Eleição
O grupo sunita de maior proeminência no Iraque, o Partido Islâmico do Iraque, retirou-se das eleições presidenciais ontem. Segundo seus dirigentes, a violência no norte e no oeste do país pode prejudicar o processo eleitoral, e favorecer fraudes.
O secretário de Estado americano, Colin Powell, afirmou nesta terça-feira, durante uma entrevista em Washington, que o Parlamento iraquiano precisará ter uma "mistura étnica", para que seja representativo perante ao governo.
Ele também pediu aos líderes do Partido Islâmico do Iraque para que voltem atrás na decisão de não concorrer nas eleições parlamentares.
Muitos líderes sunitas querem que as eleições sejam adiadas. Dirigentes xiitas, ao contrário, querem prosseguir com a votação. Os xiitas representam 60% da população iraquiana.
Seqüestro
Um suposto grupo de militantes anunciou nesta terça-feira o assassinato de oito empregados iraquianos de uma empresa de seguros americana. Ao total, dez funcionários do grupo Sandi foram seqüestrados no dia 13 de dezembro. Apenas dois foram libertados.
Há suspeitas de que a ação tenha sido feita pelo Exército Mujahedeen e pela Brigada Mutassim Bellah. O seqüestro ocorreu na principal estrada que liga Fallujah [50 km a oeste da capital] a Bagdá.
Uma fita de vídeo anunciando a morte dos funcionários foi obtida pela AP. A autenticidade da gravação ainda não foi verificada.
O grupo Sandi emprega cerca de 7.000 pessoas no Iraque e está envolvido em projetos de reconstrução do país.
Com agências internacionais
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Sobe para 25 número de mortos em ataques rebeldes no Iraque
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Insurgentes mataram ao menos 25 pessoas, a maior parte policiais iraquianos, em múltiplos ataques no triângulo sunita [principal foco de rebeldes iraquianos] nesta terça-feira.
Os ataques ocorrem um dia após a divulgação de uma fita atribuída a Osama bin Laden, da rede terrorista Al Qaeda, reconhecendo o jordaniano Abu Musab al Zarqawi como seu representante no país e pedindo um boicote às eleições de 30 de janeiro.
Também hoje um grupo reivindicou a autoria da execução de oito empregados iraquianos de uma companhia de segurança americana.
Ataques
Em Tikrit [180 km ao norte da capital], 12 policiais foram mortos em um ataque rebelde. Os rebeldes mataram os policiais e explodiram o prédio.
Em Baquba [57 km a noroeste da capital], cinco pessoas morreram e outras 26 ficaram feridas em ataque com carro-bomba. Também lá, um atirador assassinou o capitão Na'em Muhanad Abdullah, comandante da polícia local, e feriu outras três pessoas.
Em Ramadi, leste de Bagdá, o vice-representante da Província de Anbar, Moayyad Hardan al-Issawi, foi assassinado, de acordo com informações do oficial de polícia Abdel Qader al-Kubeisy.
Em Mossul, a noroeste de Bagdá, um atirador atacou uma delegacia de polícia e matou um policial.
Em Samarra, um suicida detonou um carro e feriu dez pessoas, incluindo três crianças.
Um carro-bomba também explodiu no vilarejo de Muradiya, a nordeste de Bagdá, matando cinco civis e ferindo dezenas de pessoas, segundo Ahmed Fouad, do Hospital Geral de Baquba.
Eleição
O grupo sunita de maior proeminência no Iraque, o Partido Islâmico do Iraque, retirou-se das eleições presidenciais ontem. Segundo seus dirigentes, a violência no norte e no oeste do país pode prejudicar o processo eleitoral, e favorecer fraudes.
O secretário de Estado americano, Colin Powell, afirmou nesta terça-feira, durante uma entrevista em Washington, que o Parlamento iraquiano precisará ter uma "mistura étnica", para que seja representativo perante ao governo.
Ele também pediu aos líderes do Partido Islâmico do Iraque para que voltem atrás na decisão de não concorrer nas eleições parlamentares.
Muitos líderes sunitas querem que as eleições sejam adiadas. Dirigentes xiitas, ao contrário, querem prosseguir com a votação. Os xiitas representam 60% da população iraquiana.
Seqüestro
Um suposto grupo de militantes anunciou nesta terça-feira o assassinato de oito empregados iraquianos de uma empresa de seguros americana. Ao total, dez funcionários do grupo Sandi foram seqüestrados no dia 13 de dezembro. Apenas dois foram libertados.
Há suspeitas de que a ação tenha sido feita pelo Exército Mujahedeen e pela Brigada Mutassim Bellah. O seqüestro ocorreu na principal estrada que liga Fallujah [50 km a oeste da capital] a Bagdá.
Uma fita de vídeo anunciando a morte dos funcionários foi obtida pela AP. A autenticidade da gravação ainda não foi verificada.
O grupo Sandi emprega cerca de 7.000 pessoas no Iraque e está envolvido em projetos de reconstrução do país.
Com agências internacionais
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