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29/12/2004
-
16h03
da France Presse, em Kiev
O primeiro-ministro da Ucrânia, Viktor Yanukovich, que perdeu a eleição presidencial para o líder da oposição Viktor Yushchenko, apresentou quatro denúncias ante a Suprema Corte relativas às eleições presidenciais de domingo (26) na Ucrânia.
As denúncias atrasam o anúncio oficial da vitória de Yushchenko na eleição presidencial, que só poderá ser feito depois que a Suprema Corte e a Comissão Eleitoral analisarem os processos.
Uma dessas quatro denúncias já foi rejeitada pela Suprema Corte ucraniana. "A Suprema Corte rejeitou, sem exame prévio, uma das quatro denúncias apresentadas pelo candidato Viktor Yanukovich", informou Liana Shlaposhnikova, porta-voz da Corte. As outras três denúncias estão sendo examinadas.
Yanukovich apresentou na noite de ontem quatro denúncias ante a Suprema Corte por supostas fraudes cometidas durante a eleição, e outra ante a Comissão Eleitoral Central, impugnando o resultado.
Comissão Eleitoral
A Comissão Eleitoral Central tem até a noite de amanhã para se pronunciar sobre a denúncia. Se for rejeitada, Yanukovich ainda poderá emitir um recurso extraordinário à Suprema Corte.
A comissão, que recebeu outras quatro denúncias do primeiro-ministro sobre o processo eleitoral, não especificou o prazo requerido para examiná-las.
O resultado definitivo da eleição não poderá ser anunciado até que a Comissão Eleitoral tenha examinado todas as queixas, e que a Justiça tenha se pronunciado sobre elas.
No entanto, as possibilidades de que as denúncias sejam avalizadas são fracas, uma vez que o ministro ucraniano das Relações Exteriores e o vice-primeiro-ministro, Mykola Azarov, qualificaram de "livre e justo" o processo eleitoral.
Bloqueio
Além disso, mil partidários de Yushchenko bloquearam nesta quarta-feira a entrada da sede do governo em Kiev, impedindo a realização de um conselho de ministros que seria presidido por Yanukovich.
Na noite de ontem, na praça da Independência, o quartel-general da "revolução laranja", os partidários de Yushchenko lançaram um apelo ao bloqueio da sede governamental.
"Peço a todos para que reforcem o bloqueio contra o governo. Não se deve permitir nenhuma reunião do governo ilegítimo", declarou Yushchenko ante dezenas de milhares de pessoas.
O Parlamento votou durante a crise do final de novembro uma moção de desconfiança contra Yanukovich, que o presidente Leonid Kuchma não quis assinar.
"O que vimos foi uma tomada de poder planejada no outro lado do Atlântico [referindo-se aos Estados Unidos], como aconteceu na Iugoslávia, na Geórgia e na Romênia", disse Yanukovich em coletiva de imprensa transmitida ao vivo pela televisão.
Ontem, com 100% dos votos apurados, a Comissão Eleitoral Central anunciou que Yushchenko havia somado 51,99% dos votos, contra 44,19% do adversário.
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Premiê ucraniano faz denúncias contra eleição presidencial
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O primeiro-ministro da Ucrânia, Viktor Yanukovich, que perdeu a eleição presidencial para o líder da oposição Viktor Yushchenko, apresentou quatro denúncias ante a Suprema Corte relativas às eleições presidenciais de domingo (26) na Ucrânia.
As denúncias atrasam o anúncio oficial da vitória de Yushchenko na eleição presidencial, que só poderá ser feito depois que a Suprema Corte e a Comissão Eleitoral analisarem os processos.
Uma dessas quatro denúncias já foi rejeitada pela Suprema Corte ucraniana. "A Suprema Corte rejeitou, sem exame prévio, uma das quatro denúncias apresentadas pelo candidato Viktor Yanukovich", informou Liana Shlaposhnikova, porta-voz da Corte. As outras três denúncias estão sendo examinadas.
Yanukovich apresentou na noite de ontem quatro denúncias ante a Suprema Corte por supostas fraudes cometidas durante a eleição, e outra ante a Comissão Eleitoral Central, impugnando o resultado.
Comissão Eleitoral
A Comissão Eleitoral Central tem até a noite de amanhã para se pronunciar sobre a denúncia. Se for rejeitada, Yanukovich ainda poderá emitir um recurso extraordinário à Suprema Corte.
A comissão, que recebeu outras quatro denúncias do primeiro-ministro sobre o processo eleitoral, não especificou o prazo requerido para examiná-las.
O resultado definitivo da eleição não poderá ser anunciado até que a Comissão Eleitoral tenha examinado todas as queixas, e que a Justiça tenha se pronunciado sobre elas.
No entanto, as possibilidades de que as denúncias sejam avalizadas são fracas, uma vez que o ministro ucraniano das Relações Exteriores e o vice-primeiro-ministro, Mykola Azarov, qualificaram de "livre e justo" o processo eleitoral.
Bloqueio
Além disso, mil partidários de Yushchenko bloquearam nesta quarta-feira a entrada da sede do governo em Kiev, impedindo a realização de um conselho de ministros que seria presidido por Yanukovich.
Na noite de ontem, na praça da Independência, o quartel-general da "revolução laranja", os partidários de Yushchenko lançaram um apelo ao bloqueio da sede governamental.
"Peço a todos para que reforcem o bloqueio contra o governo. Não se deve permitir nenhuma reunião do governo ilegítimo", declarou Yushchenko ante dezenas de milhares de pessoas.
O Parlamento votou durante a crise do final de novembro uma moção de desconfiança contra Yanukovich, que o presidente Leonid Kuchma não quis assinar.
"O que vimos foi uma tomada de poder planejada no outro lado do Atlântico [referindo-se aos Estados Unidos], como aconteceu na Iugoslávia, na Geórgia e na Romênia", disse Yanukovich em coletiva de imprensa transmitida ao vivo pela televisão.
Ontem, com 100% dos votos apurados, a Comissão Eleitoral Central anunciou que Yushchenko havia somado 51,99% dos votos, contra 44,19% do adversário.
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