Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
 
  Siga a Folha de S.Paulo no Twitter
08/09/2000 - 10h01

Marinha dos EUA entrega informações sobre explosões no Kursk

Publicidade

da France Presse
em Washington

A marinha norte-americana comunicou à Rússia que concluiu que o submarino Kursk foi afetado no mês passado por duas explosões, a segunda delas com potência equivalente a entre uma e cinco toneladas de TNT (dinamite), que causaram seu afundamento imediato, informou ontem o Pentágono.

O almirante Vernon Clark, em resposta a uma solicitação de informação feita pela Rússia, enviou um memorando não-secreto à contraparte russa em 31 de agosto, resumindo as conclusões da Marinha americana sobre o acidente com o Kursk, ocorrido no dia 12 de agosto no mar de Barents, disse o porta-voz do Pentágono Kenneth Bacon.

"Creio que os pontos fundamentais são estes: recolhemos evidências de duas explosões, uma pequena e outra importante, que se sucederam num curto período; não houve colisão com um submarino americano ou aliado, nem com outra embarcação", disse.

A segunda explosão, que foi bem maior que a primeira, "variava em tamanho do equivalente a uma tonelada de TNT ao equivalente a cinco toneladas de TNT", explosão considerada de 45 a 50 vezes maior que a primeira.

"Isso causou o quase que imediato afundamento da embarcação, os dois
primeiros terços do submarino, até a sala de controle, e não os espaços
destinados às máquinas", destacou o oficial.

O boletim não identifica a origem das explosões. "Não sabemos a causa do acidente, e reiteramos que não houve embarcações americanas ou outros submarinos envolvidos no acidente", disse o oficial da Defesa.

Outros oficiais norte-americanos disseram que essas explosões poderiam ter ocorrido no interior do submarino, e não concordam com uma colisão.

A solicitação de informação russa sobre o incidente foi feita por meio de um comunicado oficial em 25 de agosto, disse também o militar.

Leia mais sobre o acidente com o submarino russo

Análise: Kremlin tenta salvar um novo naufrágio, o da imagem política de Putin


Leia comentário de Clóvis Rossi
na Pensata

Leia mais notícias da France Presse na Folha Online

Leia mais notícias internacionais na Folha Online
 

Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página