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04/01/2005
-
11h20
da France Presse
Os Estados Unidos e a Tailândia concordaram nesta terça-feira em colaborar na criação de um sistema de alerta contra maremotos, durante a visita a Bancoc do secretário de Estado americano Colin Powell.
Powell disse que no momento os EUA se limitarão a uma ajuda de US$ 350 milhões, e que não é favorável a um plano Marshall para a Ásia.
A instalação de um dispositivo de prevenção para impedir a repetição da catástrofe provocada pelas ondas gigantes no litoral do Oceano Índico dominou as reuniões de Powell, segundo o ministro tailandês das Relações Exteriores, Surakiart Sathirathai.
"Gostaríamos de receber uma assistência técnica e conselhos dos EUA para instalar um sistema de alerta no Oceano Índico e no mar da China meridional', disse Surakiart.
Powell, acompanhado por Jeb Bush, governador do Estado da Flórida e irmão do presidente George W. Bush, disse que o sistema poderia ter como base os dispositivos já instalados para os tufões.
"O problema é como utilizar e ampliar os sistemas de transmissão que já existem", explicou.
Powell e Jeb Bush, que governa um Estado muito afetado pelos tufões, também se reuniram com o primeiro-ministro Thaksin Shinawatra na primeira etapa de uma viagem que os levará à Indonésia, primeiro à ilha de Phuket (sul) e depois a Jacarta para uma reunião internacional, e ao Sri Lanka.
Resposta rápida
A visita do secretário de Estado representa a oportunidade para Washington demonstrar sua solidariedade com a Ásia, em um momento em que o governo americano é alvo de críticas por sua lentidão para responder à crise humanitária.
Depois de alguns dias, os EUA prometeram US$ 350 milhões para a região. Powell disse na noite de segunda-feira, em sua chegada à Tailândia, que não estava visitando o continente para anunciar um aumento da ajuda, mas que posteriormente o governo americano poderia reavaliar quais eram as necessidades da região.
O secretário de Estado insistiu na necessidade de um apoio aos esforços a longo prazo, mas reagiu com frieza às propostas no sentido de organização de um plano Marshall para a Ásia, como o organizado depois da Segunda Guerra Mundial para ajudar a Europa.
"Temos que ver isso como um problema regional, mas depois a solução acontecerá país por país", declarou Powell.
O chefe de governo tailandês saudou a "ajuda rápida e muito eficaz" de Washington.
Powell está na Ásia à frente de uma delegação americana que também inclui altos funcionários da Agência para o Desenvolvimento Internacional.
Um dos objetivos da missão é avaliar as necessidades e permitir uma melhor distribuição da ajuda que chega do mundo inteiro à região, mas que às vezes fica estancada, sobretudo nos aeroportos.
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Powell diz que EUA vão colaborar em criação sistema contra maremotos
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Os Estados Unidos e a Tailândia concordaram nesta terça-feira em colaborar na criação de um sistema de alerta contra maremotos, durante a visita a Bancoc do secretário de Estado americano Colin Powell.
Powell disse que no momento os EUA se limitarão a uma ajuda de US$ 350 milhões, e que não é favorável a um plano Marshall para a Ásia.
A instalação de um dispositivo de prevenção para impedir a repetição da catástrofe provocada pelas ondas gigantes no litoral do Oceano Índico dominou as reuniões de Powell, segundo o ministro tailandês das Relações Exteriores, Surakiart Sathirathai.
"Gostaríamos de receber uma assistência técnica e conselhos dos EUA para instalar um sistema de alerta no Oceano Índico e no mar da China meridional', disse Surakiart.
Powell, acompanhado por Jeb Bush, governador do Estado da Flórida e irmão do presidente George W. Bush, disse que o sistema poderia ter como base os dispositivos já instalados para os tufões.
"O problema é como utilizar e ampliar os sistemas de transmissão que já existem", explicou.
Powell e Jeb Bush, que governa um Estado muito afetado pelos tufões, também se reuniram com o primeiro-ministro Thaksin Shinawatra na primeira etapa de uma viagem que os levará à Indonésia, primeiro à ilha de Phuket (sul) e depois a Jacarta para uma reunião internacional, e ao Sri Lanka.
Resposta rápida
A visita do secretário de Estado representa a oportunidade para Washington demonstrar sua solidariedade com a Ásia, em um momento em que o governo americano é alvo de críticas por sua lentidão para responder à crise humanitária.
Depois de alguns dias, os EUA prometeram US$ 350 milhões para a região. Powell disse na noite de segunda-feira, em sua chegada à Tailândia, que não estava visitando o continente para anunciar um aumento da ajuda, mas que posteriormente o governo americano poderia reavaliar quais eram as necessidades da região.
O secretário de Estado insistiu na necessidade de um apoio aos esforços a longo prazo, mas reagiu com frieza às propostas no sentido de organização de um plano Marshall para a Ásia, como o organizado depois da Segunda Guerra Mundial para ajudar a Europa.
"Temos que ver isso como um problema regional, mas depois a solução acontecerá país por país", declarou Powell.
O chefe de governo tailandês saudou a "ajuda rápida e muito eficaz" de Washington.
Powell está na Ásia à frente de uma delegação americana que também inclui altos funcionários da Agência para o Desenvolvimento Internacional.
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