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04/01/2005 - 16h49

Abu Mazen chama Israel de "inimigo sionista" depois da morte de 7

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da Folha Online

O grande favorito das eleições palestinas, Mahmoud Abbas [mais conhecido como Abu Mazen], criticou nesta terça-feira Israel, chamando-o de "inimigo sionista", depois que obuses de tanques israelenses mataram sete palestinos na faixa de Gaza.

Adel Hana/AP
Palestinos carregam corpo de adolescente morto
O chefe da OLP (Organização para a Libertação da Palestina), um moderado que em raras ocasiões utiliza uma linguagem mais radical, manifestou sua raiva durante um comício eleitoral, pouco depois da morte de sete palestinos em Beit Lahiya, no norte do território.

"Oremos pelas almas de nossos mártires, que caíram hoje sob os obuses do inimigo sionista em Beit Lahiya", declarou Abu Mazen diante de milhares de partidários em Khan Younis, ao sul da faixa de Gaza.

Na semana passada, uma ofensiva do Exército de Israel em Khan Younis matou 11 palestinos.

"Fiéis"

"Seguimos fiéis aos princípios de Iasser Arafat de expulsar o ocupante de nossa terra. O ocupante pode destruir e matar, mas não quebrará nossa vontade", acrescentou Abu Mazen.

Os sete palestinos foram mortos pelos obuses de tanques israelenses disparados contra uma fazenda, de onde ativistas palestinos tinham acabado de realizar um ataque com foguetes contra alvos israelenses, segundo testemunhas.

Entre as vítimas estão um menino de 11 anos, três jovens de 16 e dois de 17. Um porta-voz militar israelense afirmou que o Exército havia disparado contra "um grupo de seis a oito terroristas".

Ao menos seis palestinos, entre os quais várias crianças, ficaram feridos. Quatro deles estão em estado grave, segundo fontes médicas.

"Intolerável"

O vice-primeiro-ministro de Israel, Ehud Olmert, classificou como "intolerável" a descrição de Israel como "inimigo sionista".

"Sem dúvida, o que Abu Mazen disse ser intolerável e inaceitável não pode servir como base de nenhuma cooperação futura", disse o vice-premiê.

Ele afirmou ainda que "depois de 9 de janeiro, vamos lidar com esses comentários e julgá-los de maneira diferente do que fazemos agora".

Com agências internacionais

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