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13/01/2005
-
14h22
da Folha Online
Um soldado americano que está no centro da polêmica levantada pela deflagração das torturas na prisão de Abu Ghraib, no Iraque, será julgado nesta quinta-feira por uma corte marcial.
Charles Graner, 36, declarou sua inocência e disse que aguarda "com expectativa" a possibilidade de se defender ante a corte marcial que se reunirá em uma base militar no Texas.
Graner é acusado de torturar os prisioneiros, de obrigá-los a masturbar-se em público e a praticar sexo oral, além de empilhá-los em "pirâmides humanas". As fotos das torturas aplicadas em Abu Ghraib circularam pelo mundo inteiro em abril de 2004.
A defesa vai procurar convencer o júri de que o militar cumpria ordens superiores.
Os críticos afirmam que a estratégia de defesa de Graner tem semelhança com a usada no tribunal de guerra em julgou os nazistas em Nuremberg, muitos dos quais argumentaram que apenas cumpriam ordens.
As fotos, exibidas pela imprensa em todo o mundo, mostravam os soldados humilhando os prisioneiros. Em uma das imagens, um preso teve fios elétricos ligados a seus órgãos sexuais; em outra foto, dois iraquianos simulam uma relação sexual, supostamente comandada pelo soldado americano. Ao todo, 17 militares foram exonerados do cargo, entre eles o sargento americano Ivan Frederick, 38, e a soldado Lynndie England, 21, que tem julgamento previsto para o ínicio deste ano.
Outro acusado, o especialista Jeremy Sivits, declarou-se culpado e foi sentenciado, em 19 de maio de 2004, a um ano de prisão militar.
Com France Presse
Especial
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Leia o que já foi publicado sobre os abusos em Abu Ghraib
Principal acusado de torturas em Abu Ghraib vai a julgamento
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Um soldado americano que está no centro da polêmica levantada pela deflagração das torturas na prisão de Abu Ghraib, no Iraque, será julgado nesta quinta-feira por uma corte marcial.
Charles Graner, 36, declarou sua inocência e disse que aguarda "com expectativa" a possibilidade de se defender ante a corte marcial que se reunirá em uma base militar no Texas.
Graner é acusado de torturar os prisioneiros, de obrigá-los a masturbar-se em público e a praticar sexo oral, além de empilhá-los em "pirâmides humanas". As fotos das torturas aplicadas em Abu Ghraib circularam pelo mundo inteiro em abril de 2004.
A defesa vai procurar convencer o júri de que o militar cumpria ordens superiores.
Os críticos afirmam que a estratégia de defesa de Graner tem semelhança com a usada no tribunal de guerra em julgou os nazistas em Nuremberg, muitos dos quais argumentaram que apenas cumpriam ordens.
As fotos, exibidas pela imprensa em todo o mundo, mostravam os soldados humilhando os prisioneiros. Em uma das imagens, um preso teve fios elétricos ligados a seus órgãos sexuais; em outra foto, dois iraquianos simulam uma relação sexual, supostamente comandada pelo soldado americano. Ao todo, 17 militares foram exonerados do cargo, entre eles o sargento americano Ivan Frederick, 38, e a soldado Lynndie England, 21, que tem julgamento previsto para o ínicio deste ano.
Outro acusado, o especialista Jeremy Sivits, declarou-se culpado e foi sentenciado, em 19 de maio de 2004, a um ano de prisão militar.
Com France Presse
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