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18/01/2005 - 12h25

Japão propõe criação de centro mundial contra catástrofes

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da France Presse, em Kobe (Japão)
da Folha Online

O primeiro-ministro japonês, Junichiro Koizumi, propôs nesta terça-feira a criação de um centro mundial de perigos associados à água e de um banco de dados sobre as experiências com as catástrofes, durante uma conferência mundial da ONU (Organização das Nações Unidas) para estudar formas de minimizar efeitos de catástrofes, como o maremoto que atingiu a Ásia.

O Japão, país regularmente afetado por desastres naturais, "fará todo o possível para promover o maior nível de cooperação internacional", declarou Koizumi.

O primeiro-ministro disse que o Japão quer criar um banco de dados mundial, para o qual todos os países interessados poderão mandar informações sobre a melhor maneira de reagir em caso de uma catástrofe natural. O banco de dados, depois de criado, poderá ser consultado por todos os países interessados.

O Japão também tem a intenção de abrigar um centro internacional sobre os perigos associados à água, que ao mesmo tempo investigue e execute simulações para reduzir riscos.

No dia 26 de dezembro, um terremoto de 9 graus na escala Richter desencadeou tsunamis [ondas gigantes] que devastaram cidades inteiras de vários países do sul da Ásia. Países do leste da África também foram atingidos.

Até o momento, a cifra de mortos da tragédia ultrapassa 170 mil, em toda a região afetada.

Conferência

Na abertura do evento, diante de 3.000 especialistas e representantes de quase 150 países, o subsecretário-geral da ONU para assuntos humanitários, o norueguês Jan Egeland, propôs que "pelo menos 10% das enormes somas arrecadadas no mundo para operações ajuda de emergência sejam destinados à prevenção de desastres".

Em mensagem exibida em uma tela, o secretário-geral da ONU, Kofi Annan, disse desejar que a Conferência de Kobe, como está sendo chamada, sirva para "ajudar comunidades, nações e cidadãos vítimas de catástrofes naturais e para mobilizar recursos e proteger as populações".

Os delegados fizeram um minuto de silêncio em memória das vítimas do maremoto que atingiu a Ásia em 26 de dezembro, deixando mais de 170 mil mortos.

A Conferência de Kobe, prevista há mais de um ano, ganhou uma nova dimensão depois da tragédia da Ásia.

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