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19/01/2005 - 08h38

Ataques coordenados matam ao menos 14 no Iraque

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da Folha Online

Em mais uma ação ousada da insurgência iraquiana, que expõe a fragilidade da segurança do Iraque antes das eleições, previstas para o dia 30, quatro explosões coordenadas na capital Bagdá causaram a morte de ao menos 14 pessoas nesta quarta-feira. Os ataques, que tiveram como alvo postos de polícia e prédios públicos, feriram 11 pessoas.

O número de mortos pode ser maior. Apesar das 14 mortes confirmadas pelas autoridades, algumas agências de notícias já falam em até 26 mortos e 21 feridos.

Três dos quatro ataques foram reivindicados pelo terrorista jordaniano Abu Musab al Zarqawi [sunita] --principal inimigo dos EUA em liberdade no Iraque. Por sua captura, o Pentágono oferece US$ 25 milhões.

O primeiro ataque aconteceu em frente à Embaixada da Austrália, às 7h05 (2h05 de Brasília) quando um caminhão-bomba foi detonado, matando dois civis iraquianos e ferindo outros seis, entre eles dois funcionários do Ministério da Justiça, segundo a agência de notícias France Presse.

As tropas americanas isolaram a área. Uma nuvem de fumaça negra tomou conta do local da explosão. Carros foram atingidos pelos estilhaços a centenas de metros de distância.

Hospital

Meia hora depois, um segundo carro-bomba explodiu perto do hospital de Al Alwiyya, matando ao menos seis pessoas, segundo a agência de notícias France Presse. Cinco pessoas ficaram feridas.

O número de mortos no hospital pode ser maior, já que fontes não-oficiais do Exército americano falam em 18 mortos no local, de acordo com informações obtidas pela agência de notícias Reuters.

Um terceiro carro-bomba matou dois policiais iraquianos perto do aeroporto internacional de Bagdá, e a quarta explosão de uma bomba deixou dois civis e dois soldados mortos, em um complexo militar na capital, segundo a Reuters. Não está claro, ainda, o local exato dessa explosão.

Agência bancária

Uma fonte da polícia, que não quis ser identificada, também disse que um carro-bomba explodiu em frente a um banco na cidade de Oteifiyah, ao norte da capital, tendo como alvo policiais que esperavam pelo pagamento na agência. Ainda não há informações sobre mortos ou feridos.

A agência também está localizada perto de uma mesquita xiita --que poderia ser o verdadeiro alvo do ataque, segundo moradores.

De acordo com uma testemunha que se identificou apenas pelo nome de Assaghir, e disse pertencer ao Supremo Conselho para a Revolução Islâmica no Iraque, o maior partido xiita do país, o agressor desconhecia a existência de um posto de controle da polícia perto da mesquita. Assustado, teria detonado a bomba a cem metros de distância.

Com agências internacionais

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