Publicidade
Publicidade
19/01/2005
-
09h07
da France Presse, em Washington
Os senadores democratas chamaram de "decepcionante" e "preocupante" a atitude de Condoleezza Rice, 50, designada como secretária de Estado americana, que se negou a condenar práticas violentas nos interrogatórios americanos para conseguir informação de prisioneiros acusados de terrorismo, durante o primeiro dia de sabatina no Senado americano, ontem.
"Acredito que não seria apropriado falar de técnicas. Acho que isso não seria bom para a segurança dos Estados Unidos", declarou Rice, na sabatina de ontem, à Comissão de Relações Exteriores do Senado. A audiência que dura dois dias, tem por objetivo confirmar o nome de Rice no cargo de secretária de Estado, em que foi nomeada pelo presidente americano, George W. Bush.
"Essa recusa a se pronunciar sobre o tema é decepcionante", criticou o senador Christopher Dodd.
"É importante, em momentos como esse, que você expresse sua reação como ser humano frente a tais práticas", afirmou o político democrata.
Outro democrata, o senador Russ Feingold, qualificou a resposta de Rice de "preocupante", dizendo que "simplesmente não é correto fugir de uma pergunta como a tortura."
Diplomacia
Durante o primeiro dia de sabatina, Rice também prometeu impulsionar a diplomacia e criar um equilíbrio de poder no mundo.
Ela também afirmou estar preparada para se envolver pessoalmente no conflito no Oriente Médio, mas salientou que o "esforço pessoal" deve ser feito por israelenses e palestinos.
A nova secretária, considerada por muitos críticos como uma "confidente" de Bush, disse que a interação dos EUA com o resto do mundo será "uma conversa e não um monólogo". A primeira administração do presidente americano foi marcada por uma atuação unilateral, criticada por líderes de vários países.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre Condoleezza Rice
Rice se nega a falar de tortura em prisões em sabatina no Senado
Publicidade
Os senadores democratas chamaram de "decepcionante" e "preocupante" a atitude de Condoleezza Rice, 50, designada como secretária de Estado americana, que se negou a condenar práticas violentas nos interrogatórios americanos para conseguir informação de prisioneiros acusados de terrorismo, durante o primeiro dia de sabatina no Senado americano, ontem.
"Acredito que não seria apropriado falar de técnicas. Acho que isso não seria bom para a segurança dos Estados Unidos", declarou Rice, na sabatina de ontem, à Comissão de Relações Exteriores do Senado. A audiência que dura dois dias, tem por objetivo confirmar o nome de Rice no cargo de secretária de Estado, em que foi nomeada pelo presidente americano, George W. Bush.
"Essa recusa a se pronunciar sobre o tema é decepcionante", criticou o senador Christopher Dodd.
"É importante, em momentos como esse, que você expresse sua reação como ser humano frente a tais práticas", afirmou o político democrata.
Outro democrata, o senador Russ Feingold, qualificou a resposta de Rice de "preocupante", dizendo que "simplesmente não é correto fugir de uma pergunta como a tortura."
Diplomacia
Durante o primeiro dia de sabatina, Rice também prometeu impulsionar a diplomacia e criar um equilíbrio de poder no mundo.
Ela também afirmou estar preparada para se envolver pessoalmente no conflito no Oriente Médio, mas salientou que o "esforço pessoal" deve ser feito por israelenses e palestinos.
A nova secretária, considerada por muitos críticos como uma "confidente" de Bush, disse que a interação dos EUA com o resto do mundo será "uma conversa e não um monólogo". A primeira administração do presidente americano foi marcada por uma atuação unilateral, criticada por líderes de vários países.
Especial
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Alvo de piadas, Barron Trump se adapta à vida de filho do presidente
- Facções terroristas recrutam jovens em campos de refugiados
- Trabalhadores impulsionam oposição do setor de tecnologia a Donald Trump
- Atentado contra Suprema Corte do Afeganistão mata 19 e fere 41
- Regime sírio enforcou até 13 mil oponentes em prisão, diz ONG
+ Comentadas
- Parlamento de Israel regulariza assentamentos ilegais na Cisjordânia
- Após difamação por foto com Merkel, refugiado sírio processa Facebook
+ EnviadasÍndice