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19/01/2005
-
09h44
da Folha Online
Autoridades iranianas afirmaram nesta quarta-feira que irão reagir à altura contra qualquer manobra militar americana. A crise entre os dois países ficou mais acirrada nesta semana, depois que uma matéria do jornalista Seymour Hersh --o mesmo que divulgou as fotos de abusos de Abu Ghraib-- disse que os EUA já têm equipes de espionagem no Irã.
Após a reportagem de Hersh, publicada pela revista "New Yorker", em entrevista à rede de TV NBC, o presidente George W. Bush admitiu que poderá usar de todos os meios contra o Irã [o que não descarta uma ação militar] se o país não desistir de seu projeto de construção de armas nucleares. O Irã nega a construção de armas atômicas e diz que suas bases de enriquecimento de urânio fornecem energia e são usadas para pesquisas científicas.
O enriquecimento de urânio é um processo que gera combustível para usinas nucleares e também pode ser usado para a criação de bombas atômicas.
O Irã afirma que seu enriquecimento de urânio serve apenas para o fornecimento de energia interno do país.
As declarações recentes da administração de George W. Bush e as especulações sobre um ataque desse tipo "têm por objetivo sabotar as discussões construtivas entre o Irã e a UE sobre a questão nuclear", afirmou o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, Hamid Reza Asefi.
A República Islâmica do Irã responderá com determinação a qualquer manobra ou projeto desconsiderado, apoiando-se em um enorme apoio popular, destreza diplomática e alto potencial militar", afirmou Asefi.
Desde 2002, o presidente Bush considera que o Irã faz parte de um "eixo do mal", países que ameaçam a paz mundial, em conjunto com o Iraque e a Coréia do Norte.
Em novembro passado, a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) confirmou que toda atividade de enriquecimento de urânio desenvolvida pelo Irã havia sido suspensa. Três países --Alemanha, França e Reino Unido-- haviam oferecido ajuda ao país caso as atividades nucleares fossem interrompidas. Em dezembro passado, as negociações foram iniciadas, e o Irã mantém a suspensão dos trabalhos nucleares.
Com agências internacionais
Especial
Leia o que já foi publicado sobre o programa nuclear do Irã
Irã diz que dará resposta à altura para eventual ação dos EUA
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Autoridades iranianas afirmaram nesta quarta-feira que irão reagir à altura contra qualquer manobra militar americana. A crise entre os dois países ficou mais acirrada nesta semana, depois que uma matéria do jornalista Seymour Hersh --o mesmo que divulgou as fotos de abusos de Abu Ghraib-- disse que os EUA já têm equipes de espionagem no Irã.
Após a reportagem de Hersh, publicada pela revista "New Yorker", em entrevista à rede de TV NBC, o presidente George W. Bush admitiu que poderá usar de todos os meios contra o Irã [o que não descarta uma ação militar] se o país não desistir de seu projeto de construção de armas nucleares. O Irã nega a construção de armas atômicas e diz que suas bases de enriquecimento de urânio fornecem energia e são usadas para pesquisas científicas.
O enriquecimento de urânio é um processo que gera combustível para usinas nucleares e também pode ser usado para a criação de bombas atômicas.
O Irã afirma que seu enriquecimento de urânio serve apenas para o fornecimento de energia interno do país.
As declarações recentes da administração de George W. Bush e as especulações sobre um ataque desse tipo "têm por objetivo sabotar as discussões construtivas entre o Irã e a UE sobre a questão nuclear", afirmou o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, Hamid Reza Asefi.
A República Islâmica do Irã responderá com determinação a qualquer manobra ou projeto desconsiderado, apoiando-se em um enorme apoio popular, destreza diplomática e alto potencial militar", afirmou Asefi.
Desde 2002, o presidente Bush considera que o Irã faz parte de um "eixo do mal", países que ameaçam a paz mundial, em conjunto com o Iraque e a Coréia do Norte.
Em novembro passado, a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) confirmou que toda atividade de enriquecimento de urânio desenvolvida pelo Irã havia sido suspensa. Três países --Alemanha, França e Reino Unido-- haviam oferecido ajuda ao país caso as atividades nucleares fossem interrompidas. Em dezembro passado, as negociações foram iniciadas, e o Irã mantém a suspensão dos trabalhos nucleares.
Com agências internacionais
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