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20/01/2005
-
09h42
da France Presse, em Kobe
da Folha Online
Os países doadores estão cumprindo suas promessas de assistência financeira às vítimas do maremoto que devastou o sul e o sudeste da Ásia, informou nesta quinta-feira a ONU (Organização das Nações Unidas).
"A resposta dos doadores nunca foi melhor nem mais generosa nem mais rápida", declarou o coordenador de operações de emergência das Nações Unidas, o norueguês Jan Egeland, numa conferência internacional sobre prevenção de catástrofes naturais na cidade japonesa de Kobe [oeste do Japão].
Em 26 de dezembro, um terremoto de 9 graus na escala Richter atingiu a região, causando tsunamis [ondas gigantes] que devastaram vários países do sul da Ásia e do leste da África. O número de mortos em decorrência do maremoto já passa de 220 mil. O salto no total de vítimas se deve a um comunicado feito ontem pelo Ministério da Saúde da Indonésia, que encerrou suas buscas e oficializou os 70 mil desaparecidos na tragédia como mortos.
Na Indonésia, país mais castigado pela tragédia, o total de mortos soma 166.320.
Segundo Egeland, 86% dos US$ 977 milhões solicitados em 6 de janeiro pelo secretário-geral da ONU, Kofi Annan, para cobrir as necessidades das áreas devastadas nos próximos seis meses, foram cobertos", enquanto 60% dessa soma foi transferida.
"Pela primeira vez, ninguém passou fome nem faltaram cuidados médicos por falta de recursos", disse Egeland. "Não surgiu uma segunda onda de doenças e destruição que temíamos", acrescentou.
"Agradaria poder dizer o mesmo sobre Sudão, Congo, Costa do Marfim e tantas outras situações de emergência em que as pessoas sofrem tanto quanto as [da tragédia] nas praias do oceano Índico."
O Japão é o maior contribuinte para os sobreviventes do maremoto asiático.
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ONU afirma que doadores estão cumprindo suas promessas com a Ásia
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da Folha Online
Os países doadores estão cumprindo suas promessas de assistência financeira às vítimas do maremoto que devastou o sul e o sudeste da Ásia, informou nesta quinta-feira a ONU (Organização das Nações Unidas).
"A resposta dos doadores nunca foi melhor nem mais generosa nem mais rápida", declarou o coordenador de operações de emergência das Nações Unidas, o norueguês Jan Egeland, numa conferência internacional sobre prevenção de catástrofes naturais na cidade japonesa de Kobe [oeste do Japão].
Em 26 de dezembro, um terremoto de 9 graus na escala Richter atingiu a região, causando tsunamis [ondas gigantes] que devastaram vários países do sul da Ásia e do leste da África. O número de mortos em decorrência do maremoto já passa de 220 mil. O salto no total de vítimas se deve a um comunicado feito ontem pelo Ministério da Saúde da Indonésia, que encerrou suas buscas e oficializou os 70 mil desaparecidos na tragédia como mortos.
Na Indonésia, país mais castigado pela tragédia, o total de mortos soma 166.320.
Segundo Egeland, 86% dos US$ 977 milhões solicitados em 6 de janeiro pelo secretário-geral da ONU, Kofi Annan, para cobrir as necessidades das áreas devastadas nos próximos seis meses, foram cobertos", enquanto 60% dessa soma foi transferida.
"Pela primeira vez, ninguém passou fome nem faltaram cuidados médicos por falta de recursos", disse Egeland. "Não surgiu uma segunda onda de doenças e destruição que temíamos", acrescentou.
"Agradaria poder dizer o mesmo sobre Sudão, Congo, Costa do Marfim e tantas outras situações de emergência em que as pessoas sofrem tanto quanto as [da tragédia] nas praias do oceano Índico."
O Japão é o maior contribuinte para os sobreviventes do maremoto asiático.
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