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30/01/2005
-
17h21
da Folha Online
O xiita Ammar al-Hakim, do Conselho Supremo pela Revolução Islâmica no Iraque (CSRII), integrante da Aliança Iraquiana Unida, afirmou neste domingo estar confiante de que a aliança conquistou a maioria dos votos para a Assembléia Nacional do país. Os xiitas, opositores dos sunitas, têm o apoio dos Estados Unidos nas eleições iraquianas.
Ammar al-Hakim é um dos principais dirigentes da coalizão que apresentou uma lista mista de candidatos xiitas para as eleições legislativas de hoje. "De acordo com nossas pesquisas de opinião, vencemos em todas as províncias", disse ele. "A lista da Aliança Iraquiana Unida teve uma vitória avassaladora", continuou.
Cerca de 72% dos eleitores registrados para as eleições compareceram às urnas, em meio a ataques de rebeldes, que deixaram mais de 30 mortos no país.
O que anima tanto os iraquianos quanto a Comissão Eleitoral do país é que, com 72% de participação, as eleições podem ter sua legitimidade garantida --apesar de muitas das localidades de maioria sunita no país a participação ter sido prejudicada por surtos de violência, ameaças e boicotes.
As urnas foram fechadas às 17h (12h em Brasília), como previsto inicialmente. Segundo a Comissão Eleitoral iraquiana, ainda foram admitidos nos postos de votação os eleitores que estavam nas filas.
Na áreas xiitas e curdas do país, as filas foram longas e a participação chegou a 90% e 80%, respectivamente, segundo estimativas não oficiais divulgadas pela agência de notícias Reuters.
Os resultados oficiais finais devem demorar até dez dias.
Mortes
As informações sobre o número de mortos são conflitantes. A agência de notícias Associated Press divulgava 44 mortos, citando fontes da polícia. A Agência Reuters, por sua vez, mencionava 33, com dados do Ministério do Interior.
O site do jornal americano "The New York Times", por sua vez, falava em 36 mortos, citando dados da agência de notícias France Presse.
Com agências internacionais
Especial
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Aliança xiita diz estar confiante em vitória expressiva no Iraque
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O xiita Ammar al-Hakim, do Conselho Supremo pela Revolução Islâmica no Iraque (CSRII), integrante da Aliança Iraquiana Unida, afirmou neste domingo estar confiante de que a aliança conquistou a maioria dos votos para a Assembléia Nacional do país. Os xiitas, opositores dos sunitas, têm o apoio dos Estados Unidos nas eleições iraquianas.
Ammar al-Hakim é um dos principais dirigentes da coalizão que apresentou uma lista mista de candidatos xiitas para as eleições legislativas de hoje. "De acordo com nossas pesquisas de opinião, vencemos em todas as províncias", disse ele. "A lista da Aliança Iraquiana Unida teve uma vitória avassaladora", continuou.
Cerca de 72% dos eleitores registrados para as eleições compareceram às urnas, em meio a ataques de rebeldes, que deixaram mais de 30 mortos no país.
O que anima tanto os iraquianos quanto a Comissão Eleitoral do país é que, com 72% de participação, as eleições podem ter sua legitimidade garantida --apesar de muitas das localidades de maioria sunita no país a participação ter sido prejudicada por surtos de violência, ameaças e boicotes.
As urnas foram fechadas às 17h (12h em Brasília), como previsto inicialmente. Segundo a Comissão Eleitoral iraquiana, ainda foram admitidos nos postos de votação os eleitores que estavam nas filas.
Na áreas xiitas e curdas do país, as filas foram longas e a participação chegou a 90% e 80%, respectivamente, segundo estimativas não oficiais divulgadas pela agência de notícias Reuters.
Os resultados oficiais finais devem demorar até dez dias.
Mortes
As informações sobre o número de mortos são conflitantes. A agência de notícias Associated Press divulgava 44 mortos, citando fontes da polícia. A Agência Reuters, por sua vez, mencionava 33, com dados do Ministério do Interior.
O site do jornal americano "The New York Times", por sua vez, falava em 36 mortos, citando dados da agência de notícias France Presse.
Com agências internacionais
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