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31/01/2005
-
12h57
da France Presse, em Jerusalém
O primeiro-ministro israelense, Ariel Sharon, enviou seus emissários a Washington para avançar, nesta segunda-feira, na aplicação de seu plano de retirada da faixa de Gaza, apesar dos protestos dos colonos.
Dov Weisglass e Shalom Turdjeman, conselheiros políticos de Sharon, assim como seu adido militar, o general Yoav Galant, devem se encontrar na tarde desta segunda, em Washington, com a secretária de Estado, Condolezza Rice, na companhia do Embaixador de Israel nos Estados Unidos.
Segundo funcionários do gabinete israelense que não quiseram se identificar, eles deverão discutir sobre a visita de Rice aos territórios palestinos em 6 e 7 de fevereiro.
Já a imprensa israelense cita que os emissários de Sharon abordarão a realização, em menos de duas semanas, de uma cúpula com a presença do premiê israelense e do presidente da Autoridade Nacional Palestina, Mahmoud Abbas.
A polícia palestina se posicionou na faixa de Gaza para impedir ataques contra israelenses, e Abbas obteve dos diversos grupos armados palestinos o compromisso de um período de calma visando a proclamação formal de um cessar-fogo.
Protestos
Cerca de mil colonos protestaram nesta segunda-feira em Jerusalém contra o plano de retirada da faixa de Gaza, um dia depois de uma manifestação que reuniu 130 mil pessoas no mesmo local.
"Senhor primeiro-ministro, você não tem o direito de fazer a retirada de Gush Katif sem proceder previamente um referendo ou novas eleições", diziam os cartazes dos manifestantes, vestidos com roupas esportivas laranjas, a cor de Gush Katif, um bloco de colônia da faixa de Gaza.
Na tarde de ontem, 130 mil manifestantes israelenses, a maioria militantes de direita e da extrema-direita religiosa e nacionalista, se reuniram no mesmo lugar para protestar contra a retirada.
De acordo com o plano de retirada unilateral do primeiro-ministro israelense, Israel deve abandonar Gaza totalmente em 2005, o que inclui a evacuação dos 8.000 colonos judeus que vivem nos 21 assentamentos da região.
Especial
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Leia o que já foi publicado sobre o plano de retirada de Gaza
Sharon avança em plano de retirada de colonos, apesar de protestos
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O primeiro-ministro israelense, Ariel Sharon, enviou seus emissários a Washington para avançar, nesta segunda-feira, na aplicação de seu plano de retirada da faixa de Gaza, apesar dos protestos dos colonos.
Dov Weisglass e Shalom Turdjeman, conselheiros políticos de Sharon, assim como seu adido militar, o general Yoav Galant, devem se encontrar na tarde desta segunda, em Washington, com a secretária de Estado, Condolezza Rice, na companhia do Embaixador de Israel nos Estados Unidos.
Segundo funcionários do gabinete israelense que não quiseram se identificar, eles deverão discutir sobre a visita de Rice aos territórios palestinos em 6 e 7 de fevereiro.
Já a imprensa israelense cita que os emissários de Sharon abordarão a realização, em menos de duas semanas, de uma cúpula com a presença do premiê israelense e do presidente da Autoridade Nacional Palestina, Mahmoud Abbas.
A polícia palestina se posicionou na faixa de Gaza para impedir ataques contra israelenses, e Abbas obteve dos diversos grupos armados palestinos o compromisso de um período de calma visando a proclamação formal de um cessar-fogo.
Protestos
Cerca de mil colonos protestaram nesta segunda-feira em Jerusalém contra o plano de retirada da faixa de Gaza, um dia depois de uma manifestação que reuniu 130 mil pessoas no mesmo local.
"Senhor primeiro-ministro, você não tem o direito de fazer a retirada de Gush Katif sem proceder previamente um referendo ou novas eleições", diziam os cartazes dos manifestantes, vestidos com roupas esportivas laranjas, a cor de Gush Katif, um bloco de colônia da faixa de Gaza.
Na tarde de ontem, 130 mil manifestantes israelenses, a maioria militantes de direita e da extrema-direita religiosa e nacionalista, se reuniram no mesmo lugar para protestar contra a retirada.
De acordo com o plano de retirada unilateral do primeiro-ministro israelense, Israel deve abandonar Gaza totalmente em 2005, o que inclui a evacuação dos 8.000 colonos judeus que vivem nos 21 assentamentos da região.
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