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03/02/2005 - 10h39

Israel deve retirar tropas da Cisjordânia e libertar presos palestinos

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da Folha Online

Os principais líderes do governo israelense se reuniram nesta quinta-feira e aprovaram a retirada do Exército de Israel de cinco cidades palestinas na Cisjordânia, e a libertação de centenas de presos palestinos, segundo a agência de notícias Reuters.

De acordo com o jornal israelense "Haaretz", participaram da reunião o vice-premiê Shimon Peres, o ministro da Defesa israelense, Shaul Mofaz, o ministro das Relações Exteriores, Silvam Shalom e o ministro das Finanças, Binyamin Netanyahu.

As medidas aprovadas fazem parte dos pedidos do governo palestino a Israel, e eram condições para que grupos extremistas palestinos, como o Hamas, respeitassem o acordo de cessar-fogo.

Segundo a Reuters, que cita como fonte um funcionário do gabinete israelense que pediu para não ser identificado, a operação de retirada das tropas israelense será feita em fases, mas não há data prevista para o início das ações aprovadas.

Primeiro, os soldados serão retirados de Jericó. Em seguida, serão retirados militares das cidade de Tulkarm, Belém, Qalqilya e Ramallah, sede do governo palestino.

De acordo com informações da agência de notícias Associated Press, o governo israelense aprovou a libertação de 900 presos palestinos, mas ainda não está claro quando e como eles serão liberados.

Acordo formal

Funcionários dos gabinetes israelenses e palestinos afirmaram nesta quinta-feira ao jornal israelense "Haaretz" que o primeiro-ministro israelense, Ariel Sharon, e o presidente da Autoridade Nacional Palestina (ANP), Mahmoud Abbas, poderão selar um acordo formal de cessar-fogo na próxima semana.

Os líderes se encontrarão em Sharm el Sheikh, no Egito, em uma reunião que vai incluir o presidente egípcio, Hosni Mubarak, e o rei Abdullah 2º, da Jordânia, na próxima terça-feira.

O principal negociador palestino com o governo de Israel, ministro Saeb Erekat, afirmou nesta quinta-feira, durante uma entrevista para a rádio israelense, que Abbas deverá anunciar o fim da Segunda Intifada [revolta palestina contra a ocupação israelense, iniciada em setembro de 2000], durante a reunião no Egito.

"Vocês poderão ouvir o líder palestino dizer em Sharm el Sheikh que está comprometido em pôr um fim à violência contra os israelenses em qualquer lugar [referindo-se aos territórios palestinos], afirmou Erekat.

O vice-primeiro-ministro israelense, Shimon Peres, disse também nesta quinta-feira que "haverá uma declaração oficial de armistício, e o fim de todos os atos de violência."

Com agências internacionais

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