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06/02/2005
-
19h02
da France Presse, em Washington
Militares americanos não-qualificados praticaram amputações e reutilizaram tubos de respiradores para tratar prisioneiros na superpovoada prisão iraquiana de Abu Ghraib, perto de Bgadá. As denúncias foram publicadas na edição desta segunda-feira (7) da revista americana "Time".
A matéria da revista ainda traz informações de um médico que teria recebido ordens para dissimular um homicídio cometido dentro da prisão.
Apesar da população carcerária já ter alcançado 7.000 pessoal, a prisão não teve um médico em regime permanente durante a maior parte de 2003, informa a "Time", que cita a capitão da Guarda Nacional Kelly Parson, médica-assistente de Abu Ghraib no período de 2003 a 2004.
Parson admitiu haver praticado, junto a outros militares não-qualificados, amputações e outros procedimentos médicos exclusivos de cirurgiões. "Cortei um tornozelo e uma perna. Não havia nada [a fazer]. Se a opção era entre a morte ou a amputação, deveríamos fazê-lo", afirmou.
Ela acrescentou que, quando alguém morria, os militares tomavam o tubo respiratório e entubavam outro paciente.
Em 2004, o Exército americano afirmou ter inaugurado um hospital de 52 camas no interior da prisão, que possui desde então uma equipe médica de 200 integrantes.
Abu Ghraib tornou-se célebre devido ao escândalo provocado pela difusão de fotos de abusos e humilhações a que eram submetidos os prisioneiros iraquianos por soldados norte-americanos e britânicos.
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Militares americanos não-qualificados praticaram amputações e reutilizaram tubos de respiradores para tratar prisioneiros na superpovoada prisão iraquiana de Abu Ghraib, perto de Bgadá. As denúncias foram publicadas na edição desta segunda-feira (7) da revista americana "Time".
A matéria da revista ainda traz informações de um médico que teria recebido ordens para dissimular um homicídio cometido dentro da prisão.
Apesar da população carcerária já ter alcançado 7.000 pessoal, a prisão não teve um médico em regime permanente durante a maior parte de 2003, informa a "Time", que cita a capitão da Guarda Nacional Kelly Parson, médica-assistente de Abu Ghraib no período de 2003 a 2004.
Parson admitiu haver praticado, junto a outros militares não-qualificados, amputações e outros procedimentos médicos exclusivos de cirurgiões. "Cortei um tornozelo e uma perna. Não havia nada [a fazer]. Se a opção era entre a morte ou a amputação, deveríamos fazê-lo", afirmou.
Ela acrescentou que, quando alguém morria, os militares tomavam o tubo respiratório e entubavam outro paciente.
Em 2004, o Exército americano afirmou ter inaugurado um hospital de 52 camas no interior da prisão, que possui desde então uma equipe médica de 200 integrantes.
Abu Ghraib tornou-se célebre devido ao escândalo provocado pela difusão de fotos de abusos e humilhações a que eram submetidos os prisioneiros iraquianos por soldados norte-americanos e britânicos.
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