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08/02/2005
-
08h39
da Folha Online
O primeiro ministro israelense, Ariel Sharon, e o presidente da Autoridade Nacional Palestina, Mahmoud Abbas, se encontraram nesta terça-feira em Sharm el Sheik, no Egito, pouco antes do início da conferência na qual deverão anunciar o cessar-fogo que deve pôr fim a mais de quatro anos de violência, segundo a agência de notícias Reuters.
"Esse acordo [o cessar-fogo] significa a interrupção de todos os ataques contra palestinos e israelenses, e é baseado no plano de paz internacional --elaborado pelo Quarteto [EUA, Rússia, União Européia e ONU]', disse ontem o ex-chefe de segurança em Gaza e conselheiro de Abbas, Mohammed Dahlan.
A declaração de cessar-fogo deve ser feita separadamente, disse o porta-voz do primeiro-ministro israelense, Ranaan Gissin, a uma rede de TV israelense no Egito, segundo a Reuters.
"Haverá uma declaração palestina para cessar a violência contra os israelenses em todos os lugares", disse Gissin. "Haverá uma declaração israelense dizendo que, se isso realmente acontecer, [Israel], irá interromper toda atividade militar contra todos os palestinos em todos os lugares."
"Israel quer ir bem longe e vamos apresentar hoje um pacote de medidas para construir confiança, incentivos para os palestinos, de modo que eles possam começar a longa viagem na estrada da paz", disse Gissin. "Mas algo precisa ficar bem claro (...) não haverá nenhuma flexibilidade, nenhuma concessão quanto à luta contra o terrorismo."
Sharm el Sheik
Em 1999, também na cúpula de Sharm el Sheik, o ex-presidente da ANP, Iasser Arafat [morto em novembro do ano passado] e o então premiê israelense, Ehud Barak, assinaram um acordo sobre questões territoriais, mas a boa intenção da época acabou não surtindo resultados.
No ano seguinte, em 28 de setembro de 2000, teve início a Intifada [revolta palestina contra a ocupação Israelense] --após Sharon fazer uma visita à Esplanada das Mesquitas, que foi vista como uma 'provocação' por palestinos, mas que também serviu para 'enfraquecer' Barak.
Em fevereiro de 2001, Sharon, líder do partido de direita Likud, foi escolhido primeiro-ministro de Israel ao derrotar o trabalhista Barak.
Com agências internacionais
Especial
Leia o que já foi publicado sobre a ANP
Leia o que já foi publicado sobre Israel
Leia o que já foi publicado sobre Sharm el Sheik
Sharon e Abbas se encontram hoje no Egito e devem anunciar cessar-fogo
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O primeiro ministro israelense, Ariel Sharon, e o presidente da Autoridade Nacional Palestina, Mahmoud Abbas, se encontraram nesta terça-feira em Sharm el Sheik, no Egito, pouco antes do início da conferência na qual deverão anunciar o cessar-fogo que deve pôr fim a mais de quatro anos de violência, segundo a agência de notícias Reuters.
"Esse acordo [o cessar-fogo] significa a interrupção de todos os ataques contra palestinos e israelenses, e é baseado no plano de paz internacional --elaborado pelo Quarteto [EUA, Rússia, União Européia e ONU]', disse ontem o ex-chefe de segurança em Gaza e conselheiro de Abbas, Mohammed Dahlan.
A declaração de cessar-fogo deve ser feita separadamente, disse o porta-voz do primeiro-ministro israelense, Ranaan Gissin, a uma rede de TV israelense no Egito, segundo a Reuters.
"Haverá uma declaração palestina para cessar a violência contra os israelenses em todos os lugares", disse Gissin. "Haverá uma declaração israelense dizendo que, se isso realmente acontecer, [Israel], irá interromper toda atividade militar contra todos os palestinos em todos os lugares."
"Israel quer ir bem longe e vamos apresentar hoje um pacote de medidas para construir confiança, incentivos para os palestinos, de modo que eles possam começar a longa viagem na estrada da paz", disse Gissin. "Mas algo precisa ficar bem claro (...) não haverá nenhuma flexibilidade, nenhuma concessão quanto à luta contra o terrorismo."
Sharm el Sheik
Em 1999, também na cúpula de Sharm el Sheik, o ex-presidente da ANP, Iasser Arafat [morto em novembro do ano passado] e o então premiê israelense, Ehud Barak, assinaram um acordo sobre questões territoriais, mas a boa intenção da época acabou não surtindo resultados.
No ano seguinte, em 28 de setembro de 2000, teve início a Intifada [revolta palestina contra a ocupação Israelense] --após Sharon fazer uma visita à Esplanada das Mesquitas, que foi vista como uma 'provocação' por palestinos, mas que também serviu para 'enfraquecer' Barak.
Em fevereiro de 2001, Sharon, líder do partido de direita Likud, foi escolhido primeiro-ministro de Israel ao derrotar o trabalhista Barak.
Com agências internacionais
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