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08/02/2005 - 11h39

Grupo ligado à Al Qaeda reivindica ataque no Iraque que deixou 14 mortos

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da Folha Online

O grupo do terrorista jordaniano Abu Musab al Zarqawi, ligado à rede terrorista Al Qaeda [de Osama bin Laden], reivindicou em um comunicado a autoria do atentado ocorrido nesta terça-feira no Iraque, que deixou ao menos 14 mortos, segundo a agência de notícias Reuters.

O comunicado, divulgado em um site islâmico na internet e atribuído ao grupo, diz que "um leão das brigadas de mártires da Organização Al Qaeda para a Guerra Santa no Iraque atacou um centro de alistamento em Bagdá para guardas apóstatas pagãos, que são agentes dos judeus e dos cruzados".

Um ataque com morteiros nesta terça-feira matou ao menos 14 pessoas que estavam em um centro de alistamento da Guarda Nacional iraquianas em Bagdá [capital do Iraque], segundo a agência de notícias Associated Press.

Segundo fontes da polícia, o alvo era um caminhão que levava homens para o centro de alistamento instalado no antigo aeroporto de Muthana, na capital iraquiana. Ataques contra recrutas têm acontecido com freqüência no país, para tentar coibir os alistamentos.

"Aí vêm os comboios de mártires para atacar os quartéis-generais dos infiéis e apóstatas e este é o início da escalada [de ataques] que havíamos prometido", diz o comunicado.

O ataque de hoje seguiu-se à morte de ao menos 27 pessoas ontem, em dois ataques suicidas no Iraque, também reivindicado pelo grupo de Al Zarqawi, que deixou ao menos 12 mortos em Mossul, e outros 15 em Baquba [nordeste de Bagdá].

Atentado

Hoje ainda, atiradores dispararam contra o carro do líder do Partido Nacional iraquiano, Mithal al Alusi, matando dois de seus filhos que também estavam no veículo, segundo um funcionário do Ministério do Interior e fontes da polícia ouvidas pela agência de notícias Reuters. Al Alusi escapou ileso do atentado.

Al Alusi foi um dos candidatos que concorreu nas eleições legislativas do dia 30 de janeiro no Iraque. Ele foi expulso, no ano passado, do partido iraquiano Congresso Nacional [de Ahmad Chalabi, que era apoiado pelos EUA], depois de ter feito uma visita a Israel.

Com agências internacionais
 

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