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08/02/2005
-
15h40
da Folha Online
Um ataque suicida contra um caminhão que transportava voluntários que chegavam a uma junta de alistamento da Guarda Nacional iraquiana em Bagdá (capital do Iraque) nesta terça-feira deixou ao menos 21 mortos, segundo fontes do Exército dos Estados Unidos.
O grupo do terrorista jordaniano Abu Musab al Zarqawi, ligado à Al Qaeda [de Osama bin Laden], reivindicou a autoria da ação em um comunicado divulgado em um site islâmico na internet.
O ataque desta terça-feira ocorre um dia após ações de rebeldes iraquianos terem causado a morte de 27 pessoas --também reivindicadas pelo grupo de Al Zarqawi.
Segundo fontes da polícia, o alvo era um caminhão que levava homens para o centro de alistamento instalado no antigo aeroporto de Muthana, na capital iraquiana. Ataques contra recrutas têm acontecido com freqüência no país, para tentar coibir os alistamentos e enfraquecer ainda mais a segurança no páis, conduzida pelos Estados Unidos.
Fontes médicas do hospital Yarmouk ouvidas pela agência de notícias Associated Press disseram que 16 corpos foram levado ao necrotério, acrescentando que o local já estava ficando sem espaço. Segundo as mesmas fontes, os corpos dos mortos no ataque --alguns desmembrados-- tiveram de ser colocados no chão.
Al Zarqawi
O comunicado, divulgado em um site islâmico na internet e atribuído ao grupo de Al Zarqawi, diz que "um leão das brigadas de mártires da Organização Al Qaeda para a Guerra Santa no Iraque atacou um centro de alistamento em Bagdá para guardas apóstatas [que renunciaram a uma religião ou crença], que são agentes dos judeus e dos cruzados [referindo-se a cristão]".
"Aí vêm os comboios de mártires para atacar os quartéis-generais dos infiéis e apóstatas, e este é o início da escalada [de ataques] que havíamos prometido", acrescenta o comunicado.
Ainda nesta terça-feira, atiradores dispararam contra o carro do líder do Partido Nacional iraquiano, Mithal al Alusi, matando dois de seus filhos que também estavam no veículo, segundo um funcionário do Ministério do Interior e fontes da polícia ouvidas pela agência de notícias Reuters.
Al Alusi, que escapou ileso do atentado, foi um dos candidatos que concorreram nas eleições legislativas do dia 30 de janeiro no Iraque. Ele foi expulso, no ano passado, do partido iraquiano Congresso Nacional [de Ahmad Chalabi, que era apoiado pelos EUA], depois de ter feito uma visita a Israel.
Violência pós-eleição
A violência no Iraque começa a retomar a escalada após as eleições legislativas, cujos resultados finais das apurações devem ser divulgados ainda nesta semana.
Até agora, os votos apurados mostram os curdo conseguiram entrada para a escolha da Assembléia Nacional, mas os xiitas terão, como já era previsto, a maioria.
Ainda nesta terça-feira, um grupo rebelde disse ter matado a jornalista italiana Giuliana Sgrena, por ela ser uma espião dos "lutadores santos". Até o momento, não foi possível verificar a autenticidade da gravação, que não oferece provas de que a jornalista está sob o controle deles. Sgrena foi seqüestrada na última sexta-feira (4) por homens armados, em Bagdá.
Com agências internacionais
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Sobe para 21 total de mortos em ataque no Iraque
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Um ataque suicida contra um caminhão que transportava voluntários que chegavam a uma junta de alistamento da Guarda Nacional iraquiana em Bagdá (capital do Iraque) nesta terça-feira deixou ao menos 21 mortos, segundo fontes do Exército dos Estados Unidos.
O grupo do terrorista jordaniano Abu Musab al Zarqawi, ligado à Al Qaeda [de Osama bin Laden], reivindicou a autoria da ação em um comunicado divulgado em um site islâmico na internet.
O ataque desta terça-feira ocorre um dia após ações de rebeldes iraquianos terem causado a morte de 27 pessoas --também reivindicadas pelo grupo de Al Zarqawi.
Segundo fontes da polícia, o alvo era um caminhão que levava homens para o centro de alistamento instalado no antigo aeroporto de Muthana, na capital iraquiana. Ataques contra recrutas têm acontecido com freqüência no país, para tentar coibir os alistamentos e enfraquecer ainda mais a segurança no páis, conduzida pelos Estados Unidos.
Fontes médicas do hospital Yarmouk ouvidas pela agência de notícias Associated Press disseram que 16 corpos foram levado ao necrotério, acrescentando que o local já estava ficando sem espaço. Segundo as mesmas fontes, os corpos dos mortos no ataque --alguns desmembrados-- tiveram de ser colocados no chão.
Al Zarqawi
O comunicado, divulgado em um site islâmico na internet e atribuído ao grupo de Al Zarqawi, diz que "um leão das brigadas de mártires da Organização Al Qaeda para a Guerra Santa no Iraque atacou um centro de alistamento em Bagdá para guardas apóstatas [que renunciaram a uma religião ou crença], que são agentes dos judeus e dos cruzados [referindo-se a cristão]".
"Aí vêm os comboios de mártires para atacar os quartéis-generais dos infiéis e apóstatas, e este é o início da escalada [de ataques] que havíamos prometido", acrescenta o comunicado.
Ainda nesta terça-feira, atiradores dispararam contra o carro do líder do Partido Nacional iraquiano, Mithal al Alusi, matando dois de seus filhos que também estavam no veículo, segundo um funcionário do Ministério do Interior e fontes da polícia ouvidas pela agência de notícias Reuters.
Al Alusi, que escapou ileso do atentado, foi um dos candidatos que concorreram nas eleições legislativas do dia 30 de janeiro no Iraque. Ele foi expulso, no ano passado, do partido iraquiano Congresso Nacional [de Ahmad Chalabi, que era apoiado pelos EUA], depois de ter feito uma visita a Israel.
Violência pós-eleição
A violência no Iraque começa a retomar a escalada após as eleições legislativas, cujos resultados finais das apurações devem ser divulgados ainda nesta semana.
Até agora, os votos apurados mostram os curdo conseguiram entrada para a escolha da Assembléia Nacional, mas os xiitas terão, como já era previsto, a maioria.
Ainda nesta terça-feira, um grupo rebelde disse ter matado a jornalista italiana Giuliana Sgrena, por ela ser uma espião dos "lutadores santos". Até o momento, não foi possível verificar a autenticidade da gravação, que não oferece provas de que a jornalista está sob o controle deles. Sgrena foi seqüestrada na última sexta-feira (4) por homens armados, em Bagdá.
Com agências internacionais
Especial
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