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09/02/2005
-
21h40
CLARICE SPITZ
da Folha Online
A polêmica palestra do professor Ward Churchill nesta terça-feira na Universidade do Colorado, em que ele comparou as vítimas dos atentados de 11 de Setembro ao comandante nazista Adolf Eichmann, recebeu críticas no Brasil.
Para a pesquisadora do Laboratório de Estudos sobre a Intolerância da USP (Universidade de São Paulo), a judia Lina Gorenstein, a comparação de Churchill é absurda.
"No nazismo houve uma decisão política além de racista e Eichmann foi um daqueles que executaram o extermínio. As vítimas [do 11 de Setembro] não faziam parte de uma unidade tecnocrática e de matança sistemática como no nazismo", afirmou.
Eichmann foi o comandante responsável por organizar a deportação dos judeus para os campos de concentração durante o regime nazista, de Adolf Hitler (1889-1945).
Segundo Gorenstein, o discurso do professor é tão condenável que ele não deveria se intitular um ativista de direitos humanos [ele afirma ser ativista político e defensor dos direitos humanos dos índios americanos].
"Ele não levou em consideração o sofrimento de milhares de pessoas e de suas famílias e usou um raciocínio ligeiro, fácil, mas completamente distorcido", afirmou.
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Professora critica americano que comparou vítimas de 11/9 a nazistas
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da Folha Online
A polêmica palestra do professor Ward Churchill nesta terça-feira na Universidade do Colorado, em que ele comparou as vítimas dos atentados de 11 de Setembro ao comandante nazista Adolf Eichmann, recebeu críticas no Brasil.
Para a pesquisadora do Laboratório de Estudos sobre a Intolerância da USP (Universidade de São Paulo), a judia Lina Gorenstein, a comparação de Churchill é absurda.
"No nazismo houve uma decisão política além de racista e Eichmann foi um daqueles que executaram o extermínio. As vítimas [do 11 de Setembro] não faziam parte de uma unidade tecnocrática e de matança sistemática como no nazismo", afirmou.
Eichmann foi o comandante responsável por organizar a deportação dos judeus para os campos de concentração durante o regime nazista, de Adolf Hitler (1889-1945).
Segundo Gorenstein, o discurso do professor é tão condenável que ele não deveria se intitular um ativista de direitos humanos [ele afirma ser ativista político e defensor dos direitos humanos dos índios americanos].
"Ele não levou em consideração o sofrimento de milhares de pessoas e de suas famílias e usou um raciocínio ligeiro, fácil, mas completamente distorcido", afirmou.
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