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14/02/2005 - 14h18

Veja repercussão da morte do ex-premiê do Líbano

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da Folha Online

Uma forte explosão ocorrida em Beirute (capital do Líbano) matou na manhã desta quarta-feira nove pessoas --entre elas o ex-premiê Rafik al Hariri, 60, que passava pelo local em um comboio. Ainda não há confirmação sobre o tipo de explosivo usado no ataque, mas pode ter sido um carro-bomba.

Leia a seguir a repercussão no Oriente Médio e na Europa sobre a morte do ex-premiê.

Mahdi Dakhl Allah (ministro da Informação sírio)
"A Síria considera este atentado um ato de terrorismo, um crime que visa desestabilizar [o Líbano]. Os inimigos do Líbano estão por trás disso, eles não querem estabilidade ou união nacional(...) Isso acontece em um momento de grande pressão internacional sobre o Líbano e a Síria, que têm por objetivo realizar os desejos de Israel na região. Esse ato não pode ser visto de forma separada dessas pressões."

Bashar Assad (presidente sírio)
"O governo e o povo da Síria declaram que irão apoiar a nação fraternal do Líbano nessa situação de perigo e oferecem suas condolências às famílias de Rafik al Hariri e das outras vítimas."

Farouk al Sharaa (ministro do Exterior sírio)
"Esse foi um ato criminoso e horrível. Nós condenamos quem quer que esteja semeando o tumulto do Líbano. Nós esperamos que o povo libanês seja forte e unido nesta hora difícil e rejeite qualquer conflito interno ou interferência externa."

Shimon Peres (vice-primeiro-ministro israelense)
"Eu não tenho idéia de quem fez isso. Ele morava em um país perigoso e eles [o governo libanês] deveriam ter mantido o controle sobre o país. Em vez disso, se renderam a todos os tipos de terrorismo."

Jibril Rajoub (conselheiro de segurança palestino)
"O assassinato(...) serve aos inimigos do povo palestino e dos libaneses. Nós condenamos este ato, que ameaça a estabilidade na região."

Abdulaziz Al Fayez (membro do conselho consultivo da Arábia Saudita)
"Sua morte [de Al Hariri] terá um grande significado para as ligações do Líbano com muitos países, não só a Arábia Saudita. Ele não era um político de pouca importância, era uma força política que tinha que ser considerada. Sua partida irá mudar a situação política no Líbano."

Amr Moussa (secretário da liga árabe)
"Este horrível assassinato foi um atentado terrorista que teve como alvo um dos líderes mais proeminentes do Líbano e do mundo árabe. Eu não acho que alguém vá ganhar com a morte dele. O momento é grave e temos que pensar sobre o assunto. Acredito que este não é um momento para procurar culpados(...) Tudo o que espero, por enquanto, é que o Líbano não entre em outro período perigoso que possa afetar sua união."

Javier Solana (chefe da política externa da União Européia)
"Ele era um homem pacífico, um grande amigo. Ele era um homem que, depois de 20 anos de guerra no Líbano, conseguiu reconstruir o país."

Rime Allaf (analista do Oriente Médio no Instituto London's Royal de assuntos internacionais)
"Esse é um trabalho de um serviço de inteligência, não de um pequeno grupo. Quem quer que tenha cometido este ato, pretendia criar um caos no Líbano e fazer com que a responsabilidade caísse sobre a Síria. Eu não acredito que alguém na Síria possa ser ingênuo a ponto de acreditar que isso iria ajudá-los. Os israelitas foram responsabilizados por vários assassinatos no Líbano, mas por que eles quereriam provocar novos conflitos agora?"

Miguel Moratinos (ministro do Exterior espanhol)
"Tudo o que tenho a dizer é que condeno, de maneira extrema, esse ato criminoso contra meu amigo Rafik Hariri, que era um excelente premiê do Líbano."

Com agências internacionais

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