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15/02/2005
-
18h13
da Folha Online
A Igreja Anglicana discutiu, nesta terça-feira, em sua assembléia geral, a possibilidade de abolir a antiga tradição da instituição que garante aos sacerdotes "empregos vitalícios".
Na assembléia, que ocorreu no centro de Londres, a maioria dos membros --344 contra 92-- votou a favor de reformas que dariam aos bispos o poder de demitir os ministros incompetentes e permitiriam ao clero levar pedidos de demissão injustos para os tribunais de trabalho.
"Você pode ser tão excêntrico e difícil quanto quiser, mas se isso levar seus colegas a colapsos nervosos ou o impedir de tratar adequadamente os fiéis, é responsabilidade da Igreja intervir", afirmou David McClean, professor que fez a proposta à instituição.
As reformas agora precisarão ser aprovadas pelo Parlamento inglês, antes de serem incluídas nas leis da Igreja. A assembléia geral, que acontece duas vezes por ano, dura quatro dias. No encontro, que se encerra na quinta-feira (17), devem ser debatidos temas como homossexualismo e ordenação de mulheres --assuntos que já causaram muitas divisões dentro da Igreja.
Casamento
Os 579 representantes também poderão discutir o controverso assunto do casamento do príncipe Charles e Camilla Parker-Bowles. Alguns membros conservadores se opuseram à benção que será dada pelo arcebispo de Canterbury e presidente da assembléia, Rowan Williams, logo após a cerimônia civil, prevista para o próximo dia 8 de abril.
O motivo da oposição dos conservadores seria o fato de Charles e Camilla serem divorciados e de eles terem mantido um romance mesmo enquanto eram casados.
Na segunda-feira (14), muitos representantes pediram a Williams que o casamento fosse incluído na pauta de discussão como um assunto de emergência, mas o presidente não acatou o pedido, alegando que a agenda estava muito cheia. As regras da assembléia, no entanto, permitem que novos temas sejam incluídos no decorrer do encontro.
Na semana passada, o arcebispo divulgou um comunicado dizendo que o casamento acontece dentro das regras da igreja e tem seu "total apoio".
Com agências internacionais
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Igreja Anglicana quer abolir "emprego vitalício"
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A Igreja Anglicana discutiu, nesta terça-feira, em sua assembléia geral, a possibilidade de abolir a antiga tradição da instituição que garante aos sacerdotes "empregos vitalícios".
Na assembléia, que ocorreu no centro de Londres, a maioria dos membros --344 contra 92-- votou a favor de reformas que dariam aos bispos o poder de demitir os ministros incompetentes e permitiriam ao clero levar pedidos de demissão injustos para os tribunais de trabalho.
"Você pode ser tão excêntrico e difícil quanto quiser, mas se isso levar seus colegas a colapsos nervosos ou o impedir de tratar adequadamente os fiéis, é responsabilidade da Igreja intervir", afirmou David McClean, professor que fez a proposta à instituição.
As reformas agora precisarão ser aprovadas pelo Parlamento inglês, antes de serem incluídas nas leis da Igreja. A assembléia geral, que acontece duas vezes por ano, dura quatro dias. No encontro, que se encerra na quinta-feira (17), devem ser debatidos temas como homossexualismo e ordenação de mulheres --assuntos que já causaram muitas divisões dentro da Igreja.
Casamento
Os 579 representantes também poderão discutir o controverso assunto do casamento do príncipe Charles e Camilla Parker-Bowles. Alguns membros conservadores se opuseram à benção que será dada pelo arcebispo de Canterbury e presidente da assembléia, Rowan Williams, logo após a cerimônia civil, prevista para o próximo dia 8 de abril.
O motivo da oposição dos conservadores seria o fato de Charles e Camilla serem divorciados e de eles terem mantido um romance mesmo enquanto eram casados.
Na segunda-feira (14), muitos representantes pediram a Williams que o casamento fosse incluído na pauta de discussão como um assunto de emergência, mas o presidente não acatou o pedido, alegando que a agenda estava muito cheia. As regras da assembléia, no entanto, permitem que novos temas sejam incluídos no decorrer do encontro.
Na semana passada, o arcebispo divulgou um comunicado dizendo que o casamento acontece dentro das regras da igreja e tem seu "total apoio".
Com agências internacionais
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