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20/02/2005
-
00h01
da Folha Online
O presidente português, Jorge Sampaio, convocou os cidadãos de seu país a votar, destacando que as eleições legislativas antecipadas estão sendo realizadas "num contexto de crise de Portugal".
"Os portugueses estão convocados a votar neste momento de grande dificuldade e no contexto da crise", declarou, em discurso solene ao país, transmitido pela televisão. "Não é possível deixar as coisas assim, como se nada tivesse acontecendo", acrescentou Sampaio.
Pesquisas indicam a vitória do PS (Partido Socialista), do candidato José Sócrates, sobre o PSD (Partido Social Democrata, de centro-direita), do premiê Pedro Santana Lopes.
Desafio
Mais de 8 milhões de portugueses vão às urnas neste domingo para eleger o novo governo, cuja principal responsabilidade é dar fim à crise econômica e, com isso, aproximar o país dos padrões da UE (União Européia). Portugal é o país da UE onde o desemprego mais cresce e que tem inflação acima da média.
A votação foi antecipada em um ano e acontece por causa de uma crise política provocada pela saída do premiê José Manuel Durão Barroso para a presidência da Comissão Européia, em julho de 2004.
Em dezembro, Sampaio, socialista, dissolveu o parlamento e convocou novas eleições. O presidente decidiu dissolver o Parlamento quatro meses depois da posse do governo de centro-direita do premiê Pedro Santana Lopes, julgado responsável pela crise de credibilidade. Desde então, o governo do atual premiê Santana Lopes foi marcado por gafes e disputas.
Destacando que a "próxima fase continuará sendo difícil", Sampaio pediu aos portugueses que não se abstenham. "A indiferença e o afastamento multiplicam os problemas e os agravam", disse Sampaio, acrescentando que "para todas as crises existe uma saída".
Os portugueses vão escolher 230 deputados, por meio de voto distrital. O partido vencedor indica o premiê. O PS deve obter entre 45% e 47% dos votos, de acordo com as últimas pesquisas divulgadas na sexta-feira, último dia de campanha. Já o PSD teria de 26% a 31 % votos.
Com agências internacionais
Com Folha de S. Paulo
Especial
Leia o que já foi publicado sobre Santana Lopes
Portugueses votam neste domingo em meio à "crise"
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O presidente português, Jorge Sampaio, convocou os cidadãos de seu país a votar, destacando que as eleições legislativas antecipadas estão sendo realizadas "num contexto de crise de Portugal".
"Os portugueses estão convocados a votar neste momento de grande dificuldade e no contexto da crise", declarou, em discurso solene ao país, transmitido pela televisão. "Não é possível deixar as coisas assim, como se nada tivesse acontecendo", acrescentou Sampaio.
Pesquisas indicam a vitória do PS (Partido Socialista), do candidato José Sócrates, sobre o PSD (Partido Social Democrata, de centro-direita), do premiê Pedro Santana Lopes.
Desafio
Mais de 8 milhões de portugueses vão às urnas neste domingo para eleger o novo governo, cuja principal responsabilidade é dar fim à crise econômica e, com isso, aproximar o país dos padrões da UE (União Européia). Portugal é o país da UE onde o desemprego mais cresce e que tem inflação acima da média.
A votação foi antecipada em um ano e acontece por causa de uma crise política provocada pela saída do premiê José Manuel Durão Barroso para a presidência da Comissão Européia, em julho de 2004.
Em dezembro, Sampaio, socialista, dissolveu o parlamento e convocou novas eleições. O presidente decidiu dissolver o Parlamento quatro meses depois da posse do governo de centro-direita do premiê Pedro Santana Lopes, julgado responsável pela crise de credibilidade. Desde então, o governo do atual premiê Santana Lopes foi marcado por gafes e disputas.
Destacando que a "próxima fase continuará sendo difícil", Sampaio pediu aos portugueses que não se abstenham. "A indiferença e o afastamento multiplicam os problemas e os agravam", disse Sampaio, acrescentando que "para todas as crises existe uma saída".
Os portugueses vão escolher 230 deputados, por meio de voto distrital. O partido vencedor indica o premiê. O PS deve obter entre 45% e 47% dos votos, de acordo com as últimas pesquisas divulgadas na sexta-feira, último dia de campanha. Já o PSD teria de 26% a 31 % votos.
Com agências internacionais
Com Folha de S. Paulo
Especial
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