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21/02/2005
-
18h07
da Folha Online
O Japão deve se preparar, pela primeira vez em 200 anos, para o reinado de uma imperatriz. O governo planeja mudanças legais que irão permitir mulheres na sucessão, segundo uma reportagem publicada no "Kyodo News" nesta segunda-feira.
Segundo o jornal, uma fonte governamental que pediu anonimato teria afirmado que a princesa Aiko, 3, filha única do príncipe-herdeiro Naruhito e da princesa Masako, seria a próxima na linha de sucessão para o trono depois de seu pai. A reportagem não forneceu mais detalhes.
A lei atual no Japão proíbe mulheres de ascenderem ao trono. No entanto, nenhum menino nasceu na família imperial desde 1960, criando a maior crise na sucessão do trono japonês dos últimos séculos.
Uma equipe de dez especialistas do governo começou a debater uma emenda na lei no mês passado, sem chegar a nenhuma conclusão. O premiê Junichiro Koizumi deve analisar as recomendações. O Parlamento também teria que aprovar a mudança na lei.
Opinião pública
Pesquisas recentes apontaram que a maioria dos japoneses --cerca de 80%--apóia a mudança. Segundo Hiroyuki Yoshikawa, líder da equipe de especialistas, a opinião pública será o fator mais importante a ser levado em consideração.
A atual crise acontece porque a lei de sucessão, elaborada após a Segunda Guerra Mundial (1939-1945), exige que o sucessor seja um homem. Por causa da lei, a princesa Masako sofreu fortes pressões para ter um menino e teve um colapso nervoso no final de 2003.
Entre os pontos a serem discutidos, os especialistas devem decidir se o primogênito deve ser o primeiro na linha de sucessão --sendo menino ou menina-- ou se o primeiro filho do sexo masculino teria a preferência.
A última mulher a ascender ao trono no Japão foi a imperatriz Gosakuramachi, que reinou entre os anos 1762 e 1771 e abdicou em favor do sobrinho. Sete outras mulheres já ocuparam o trono japonês, mas temporariamente, enquanto homens não assumiam.
Com agências internacionais
Especial
Leia o que já foi a família imperial do Japão
Princesa Aiko pode ser próxima imperatriz do trono japonês
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O Japão deve se preparar, pela primeira vez em 200 anos, para o reinado de uma imperatriz. O governo planeja mudanças legais que irão permitir mulheres na sucessão, segundo uma reportagem publicada no "Kyodo News" nesta segunda-feira.
Segundo o jornal, uma fonte governamental que pediu anonimato teria afirmado que a princesa Aiko, 3, filha única do príncipe-herdeiro Naruhito e da princesa Masako, seria a próxima na linha de sucessão para o trono depois de seu pai. A reportagem não forneceu mais detalhes.
A lei atual no Japão proíbe mulheres de ascenderem ao trono. No entanto, nenhum menino nasceu na família imperial desde 1960, criando a maior crise na sucessão do trono japonês dos últimos séculos.
Uma equipe de dez especialistas do governo começou a debater uma emenda na lei no mês passado, sem chegar a nenhuma conclusão. O premiê Junichiro Koizumi deve analisar as recomendações. O Parlamento também teria que aprovar a mudança na lei.
Opinião pública
Pesquisas recentes apontaram que a maioria dos japoneses --cerca de 80%--apóia a mudança. Segundo Hiroyuki Yoshikawa, líder da equipe de especialistas, a opinião pública será o fator mais importante a ser levado em consideração.
A atual crise acontece porque a lei de sucessão, elaborada após a Segunda Guerra Mundial (1939-1945), exige que o sucessor seja um homem. Por causa da lei, a princesa Masako sofreu fortes pressões para ter um menino e teve um colapso nervoso no final de 2003.
Entre os pontos a serem discutidos, os especialistas devem decidir se o primogênito deve ser o primeiro na linha de sucessão --sendo menino ou menina-- ou se o primeiro filho do sexo masculino teria a preferência.
A última mulher a ascender ao trono no Japão foi a imperatriz Gosakuramachi, que reinou entre os anos 1762 e 1771 e abdicou em favor do sobrinho. Sete outras mulheres já ocuparam o trono japonês, mas temporariamente, enquanto homens não assumiam.
Com agências internacionais
Especial
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