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22/02/2005
-
14h54
da Folha Online
A Aliança Unida do Iraque, coalizão xiita que obteve maioria na nova Assembléia iraquiana, eleita em 30 de janeiro, propôs o nome de Ibrahim al Jaafari, 58, como o próximo primeiro-ministro iraquiano.
Al Jaafari, religioso xiita e líder do partido Dawa, é atualmente o vice-presidente iraquiano. Antes de ser escolhido, enfrentou uma acirrada competição com Ahmad Chalabi, líder do partido Congresso Nacional Iraquiano, e um dos principais opositores do governo interino.
Figura controversa dentro do cenário político iraquiano, Chalabi foi um dos principais aliados dos Estados Unidos, mas acabou sendo descartado pelos norte-americanos depois de ter passado informações falsas sobre a existência de armas de destruição em massa durante o regime do ex-ditador Saddam Hussein.
Depois de um encontro das principais lideranças xiitas em Bagdá nesta terça-feira, Chalabi retirou sua candidatura.
Prioridades
Após sua nomeação como candidato xiita ao cargo de premiê iraquiano, Al Jaafari afirmou que a prioridade do novo governo deve ser a segurança. "Isso afeta todos os outros campos, como a economia e a reconstrução [do Iraque]", afirmou.
Um dos principais problemas que Al Jaafari deverá enfrentar são suas ligações com o governo iraniano --citado várias vezes pelo presidente George W. Bush como um país que dá suporte ao terrorismo-- e sua inclinação pela estruturação de uma república islâmica, isto é, atada à religião.
Imad Shabib, colaborador do premiê interino, Iyad Allawi, afirmou à rede de TV Al Jazira que Al Jaafari terá de agir pelos interesses iraquianos, e que a mistura da religião com a política de Estado "pode ser perigosa ao Iraque. "Não queremos que a história da guerra civil no Líbano (1975-1991) --travada por disputas que começaram no campo religioso-- se repita aqui", disse.
Com agências internacionais
Especial
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Xiitas escolhem candidato para concorrer a cargo de premiê iraquiano
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A Aliança Unida do Iraque, coalizão xiita que obteve maioria na nova Assembléia iraquiana, eleita em 30 de janeiro, propôs o nome de Ibrahim al Jaafari, 58, como o próximo primeiro-ministro iraquiano.
Al Jaafari, religioso xiita e líder do partido Dawa, é atualmente o vice-presidente iraquiano. Antes de ser escolhido, enfrentou uma acirrada competição com Ahmad Chalabi, líder do partido Congresso Nacional Iraquiano, e um dos principais opositores do governo interino.
Figura controversa dentro do cenário político iraquiano, Chalabi foi um dos principais aliados dos Estados Unidos, mas acabou sendo descartado pelos norte-americanos depois de ter passado informações falsas sobre a existência de armas de destruição em massa durante o regime do ex-ditador Saddam Hussein.
Depois de um encontro das principais lideranças xiitas em Bagdá nesta terça-feira, Chalabi retirou sua candidatura.
Prioridades
Após sua nomeação como candidato xiita ao cargo de premiê iraquiano, Al Jaafari afirmou que a prioridade do novo governo deve ser a segurança. "Isso afeta todos os outros campos, como a economia e a reconstrução [do Iraque]", afirmou.
Um dos principais problemas que Al Jaafari deverá enfrentar são suas ligações com o governo iraniano --citado várias vezes pelo presidente George W. Bush como um país que dá suporte ao terrorismo-- e sua inclinação pela estruturação de uma república islâmica, isto é, atada à religião.
Imad Shabib, colaborador do premiê interino, Iyad Allawi, afirmou à rede de TV Al Jazira que Al Jaafari terá de agir pelos interesses iraquianos, e que a mistura da religião com a política de Estado "pode ser perigosa ao Iraque. "Não queremos que a história da guerra civil no Líbano (1975-1991) --travada por disputas que começaram no campo religioso-- se repita aqui", disse.
Com agências internacionais
Especial
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