25/02/2005 - 15h41

Explosão no Iraque mata três soldados dos EUA e deixa nove feridos

da Folha Online

Uma bomba explodiu nesta sexta-feira durante a passagem de um grupo de soldados americanos que fazia o patrulhamento entre Bagdá (capital) e Tarmiya, 20 km a noroeste, deixando três mortos e nove feridos, segundo comunicado do Exército.

De acordo com testemunhas citadas pela rede de TV Al Jazira (Qatar), os soldados, que haviam chegado em veículos militares, iniciaram uma busca à pé na região. Poucos minutos depois, uma explosão foi ouvida.

Alaa Nagy, 22, que trabalha como guarda de uma fábrica que fica perto ao local da explosão, afirmou à Al Jazira que várias bombas estavam escondidas atrás das palmeiras ao longo da estrada. Quinze minutos após o atentado, helicópteros americanos recolheram as vítimas.

A violência no Iraque tem saído do controle do Exército americano, apesar dos esforços e das tentativas de ofensivas contra focos rebeldes.

Acidente

Nesta sexta-feira, um veículo militar do Exército polonês colidiu com um ônibus iraquiano na cidade de Diwaniyah, ao sul de Bagdá. Um soldado morreu e mais quatro ficaram feridos, segundo comunicado dos militares americanos.

Não há informações sobre vítimas entre civis iraquianos.

Os soldados feridos, em condição estável, foram levados a um hospital de Bagdá.

Prisão

Membros das forças iraquianas anunciaram nesta sexta-feira a captura de Talib Mikhlif Arsan Walman al Dulaymi, também conhecido como Abu Qutaybah, considerado o homem de confiança do terrorista jordaniano Abu Musab al Zarqawi, principal inimigo dos EUA no Iraque.

Segundo a polícia iraquiana, al Dulaymi era responsável pelos esconderijos e transporte, bem como o envio de pacotes e fundos a Al Zarqawi.

Al Dulaymi foi preso no último dia 20 em Anah, a 260 km da noroeste da capital iraquiana, Bagdá. No dia 12, forças de segurança iraquianas já haviam prendido dois suspeitos de integrar o grupo de Al Zarqawi, ligado à rede terrorista Al Qaeda [de Osama Bin Laden].

Al Zarqawi é responsável por vários ataques e seqüestros seguidos de assassinato por decapitação de estrangeiros. Por sua captura, o Pentágono oferece US$ 25 milhões.

Com agências internacionais

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