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25/02/2005
-
19h10
da Folha Online
Um júri militar condenou, nesta sexta-feira, três soldados ingleses por abusos contra presos iraquianos, após um julgamento que durou sete semanas em uma base britânica na Alemanha.
Os oficiais Daniel Kenyon, 34, Mark Cooley, 25, e Darren Larkin, 30, foram condenados, respectivamente, a 18 meses, 2 anos e 5 meses de prisão. Os três foram afastados do serviço militar.
Os abusos teriam acontecido em maio de 2003 em Basra (sul do Iraque), em uma prisão vigiada pelo Regimento Real de Fuzileiros.
O julgamento se concentrou nas fotografias que um outro soldado tirou dos abusos. Advogados de defesa afirmaram que os oficiais estariam cumprindo ordens para serem rígidos com os prisioneiros. O juiz Michael Hunter e os sete membros do júri rejeitaram os argumentos da defesa
Promotores consideraram que o comandante dos três réus, major Dan Taylor, teria dado uma ordem ilegal ao mandar os oficiais "trabalharem duro". Taylor testemunhou contra os oficiais, mas não foi acusado pelos crimes.
Fotos
Kenyon, o principal réu, foi condenado por omissão aos abusos --que incluíam pendurar um dos detentos em uma forca e obrigar dois iraquianos a ficar nus e simular posições sexuais.
Cooley foi condenado por pendurar um prisioneiro em uma forca e simular agressões. Larkin foi considerado culpado por pisar em um iraquiano que estava amarrado e estendido no chão.
Fotos dos abusos causaram comparações com os escândalos envolvendo forças militares americanas na prisão de Abu Ghraib. As fotos provocaram aversão na Inglaterra. O fuzileiro Gary Bartlam, 20, responsável por tirar as fotos, foi condenado a 18 meses de prisão em janeiro, depois de se declarar culpado.
Com agências internacionais
Especial
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Justiça condena soldados ingleses por abusos contra presos iraquianos
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Um júri militar condenou, nesta sexta-feira, três soldados ingleses por abusos contra presos iraquianos, após um julgamento que durou sete semanas em uma base britânica na Alemanha.
Os oficiais Daniel Kenyon, 34, Mark Cooley, 25, e Darren Larkin, 30, foram condenados, respectivamente, a 18 meses, 2 anos e 5 meses de prisão. Os três foram afastados do serviço militar.
Os abusos teriam acontecido em maio de 2003 em Basra (sul do Iraque), em uma prisão vigiada pelo Regimento Real de Fuzileiros.
O julgamento se concentrou nas fotografias que um outro soldado tirou dos abusos. Advogados de defesa afirmaram que os oficiais estariam cumprindo ordens para serem rígidos com os prisioneiros. O juiz Michael Hunter e os sete membros do júri rejeitaram os argumentos da defesa
Promotores consideraram que o comandante dos três réus, major Dan Taylor, teria dado uma ordem ilegal ao mandar os oficiais "trabalharem duro". Taylor testemunhou contra os oficiais, mas não foi acusado pelos crimes.
Fotos
Kenyon, o principal réu, foi condenado por omissão aos abusos --que incluíam pendurar um dos detentos em uma forca e obrigar dois iraquianos a ficar nus e simular posições sexuais.
Cooley foi condenado por pendurar um prisioneiro em uma forca e simular agressões. Larkin foi considerado culpado por pisar em um iraquiano que estava amarrado e estendido no chão.
Fotos dos abusos causaram comparações com os escândalos envolvendo forças militares americanas na prisão de Abu Ghraib. As fotos provocaram aversão na Inglaterra. O fuzileiro Gary Bartlam, 20, responsável por tirar as fotos, foi condenado a 18 meses de prisão em janeiro, depois de se declarar culpado.
Com agências internacionais
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