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26/02/2005
-
12h31
da Folha Online
Um tribunal venezuelano ordenou a captura do ex-presidente Carlos Andrés Pérez (1974-79/ 1989-93) para julgá-lo pelas mortes ocorridas na insurreição popular chamada "caracaço", que em 1989 deixou cerca de 300 mortos, informaram fontes judiciais.
A ordem responde a uma solicitação da Promotoria Geral, que acusa Pérez por delito de "homicídio qualificado continuado", após ordenar a ativação de um plano militar que tentou freiar os saques e os protestos ocorridos na insurreição.
As autoridades reprimiram os protestos iniciados em finais de fevereiro de 1989 por uma série de aumentos nos preços da gasolina e das tarifas de transporte público, decretado por Pérez, que tentava ajustar-se a um pacote econômico do Fundo Monetário Internacional (FMI).
A insurreição deixou um saldo oficial de 276 mortes, 1.831 feridos e 150 milhões de dólares em perdas materiais, embora organizações humanitárias afirmem que o número de vítimas pode ter chegado perto de mil.
O promotor Isaías Rodríguez assegurou que tropas policiais estão atrás da localização de Pérez, que pode encontrar-se na Costa Rica, República Dominicana ou Estados Unidos, países onde o ex-governante possui residências.
Alberto Arteaga, antigo advogado de Pérez, qualificou de "extemporâneo" o processo iniciado contra o ex-presidente de 82 anos. Ele sinalizou que as ações da Promotoria revelam "claríssimas motivações políticas" -- e não jurídicas.
Pérez sofreu um acidente vascular-cerebral em 2003 que o afastou da atividade política. Ele é um feroz inimigo do atual presidente Hugo Chávez, que, quando era tenente-coronel do Exército, impulsionou um golpe de Estado falido contra seu governo em 1992.
Com agências internacionais
Especial
Leia o que já foi publicado sobre a Venezuela
Tribunal ordena captura do ex-presidente venezuelano Carlos Andrés Pérez
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Um tribunal venezuelano ordenou a captura do ex-presidente Carlos Andrés Pérez (1974-79/ 1989-93) para julgá-lo pelas mortes ocorridas na insurreição popular chamada "caracaço", que em 1989 deixou cerca de 300 mortos, informaram fontes judiciais.
A ordem responde a uma solicitação da Promotoria Geral, que acusa Pérez por delito de "homicídio qualificado continuado", após ordenar a ativação de um plano militar que tentou freiar os saques e os protestos ocorridos na insurreição.
As autoridades reprimiram os protestos iniciados em finais de fevereiro de 1989 por uma série de aumentos nos preços da gasolina e das tarifas de transporte público, decretado por Pérez, que tentava ajustar-se a um pacote econômico do Fundo Monetário Internacional (FMI).
A insurreição deixou um saldo oficial de 276 mortes, 1.831 feridos e 150 milhões de dólares em perdas materiais, embora organizações humanitárias afirmem que o número de vítimas pode ter chegado perto de mil.
O promotor Isaías Rodríguez assegurou que tropas policiais estão atrás da localização de Pérez, que pode encontrar-se na Costa Rica, República Dominicana ou Estados Unidos, países onde o ex-governante possui residências.
Alberto Arteaga, antigo advogado de Pérez, qualificou de "extemporâneo" o processo iniciado contra o ex-presidente de 82 anos. Ele sinalizou que as ações da Promotoria revelam "claríssimas motivações políticas" -- e não jurídicas.
Pérez sofreu um acidente vascular-cerebral em 2003 que o afastou da atividade política. Ele é um feroz inimigo do atual presidente Hugo Chávez, que, quando era tenente-coronel do Exército, impulsionou um golpe de Estado falido contra seu governo em 1992.
Com agências internacionais
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