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28/02/2005
-
14h29
da Folha Online
O premiê libanês pró-sírio, Omar Karami, anunciou sua renúncia nesta segunda-feira durante a abertura da sessão no Parlamento, na capital Beirute, quando haveria um debate a respeito da morte do ex-premiê libanês Rafik al Hariri, assassinado em um atentado no último dia 14.
Após renunciar, Karami foi exaustivamente aplaudido na assembléia, marcada pela oposição que se reuniu a fim de fazer com que o governo assumisse a responsabilidade pela morte de Al Hariri.
"O governo não será um obstáculo para aqueles que querem o bem para este país. Eu declaro minha renúncia do governo que tive a honra de conduzir", afirmou Karami.
Milhares de pessoas que desde a noite deste domingo protestam na Praça dos Mártires, a cem metros do Parlamento, também comemoraram a decisão, cantando o hino nacional e agitando bandeiras.
A morte de Al Hariri deu origem a uma crise política entre o governo [pró-Síria] e a oposição, que quer a retirada dos cerca de 14 mil soldados sírios do Líbano. A oposição também pede que o atual presidente do Líbano, Emile Lahoud [acusado de governar sob influência síria --causa da saída de Al Hariri do governo], imponha uma separação com o governo de Bashar al Assad, presidente da Síria.
Al Hariri era um bilionário que conduziu o Líbano por dez anos, após o final da guerra civil que ocorreu entre 1975 e 1991. Desde que deixou o cargo de premiê, em outubro último, Al Hariri era considerado oposição.
Atentados foram comuns em Beirute durante a guerra civil que atingiu o país. Depois de um longo período de calmaria, a tensão voltou a assombrar os libaneses, sobretudo depois da saída de Al Hariri do governo.
Com agências internacionais
Especial
Leia o que já foi publicado sobre o premiê libanês, Omar Karami
Premiê libanês pró-Síria renuncia a seu cargo
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O premiê libanês pró-sírio, Omar Karami, anunciou sua renúncia nesta segunda-feira durante a abertura da sessão no Parlamento, na capital Beirute, quando haveria um debate a respeito da morte do ex-premiê libanês Rafik al Hariri, assassinado em um atentado no último dia 14.
Após renunciar, Karami foi exaustivamente aplaudido na assembléia, marcada pela oposição que se reuniu a fim de fazer com que o governo assumisse a responsabilidade pela morte de Al Hariri.
"O governo não será um obstáculo para aqueles que querem o bem para este país. Eu declaro minha renúncia do governo que tive a honra de conduzir", afirmou Karami.
Adnan Hajj Ali/AP |
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Milhares de libaneses lotam as ruas de Beirute, capital libanesa, contra o governo |
A morte de Al Hariri deu origem a uma crise política entre o governo [pró-Síria] e a oposição, que quer a retirada dos cerca de 14 mil soldados sírios do Líbano. A oposição também pede que o atual presidente do Líbano, Emile Lahoud [acusado de governar sob influência síria --causa da saída de Al Hariri do governo], imponha uma separação com o governo de Bashar al Assad, presidente da Síria.
Al Hariri era um bilionário que conduziu o Líbano por dez anos, após o final da guerra civil que ocorreu entre 1975 e 1991. Desde que deixou o cargo de premiê, em outubro último, Al Hariri era considerado oposição.
Atentados foram comuns em Beirute durante a guerra civil que atingiu o país. Depois de um longo período de calmaria, a tensão voltou a assombrar os libaneses, sobretudo depois da saída de Al Hariri do governo.
Com agências internacionais
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