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01/03/2005 - 10h44

Conflitos entre Exército e supostos rebeldes deixam 50 mortos no Nepal

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da Folha Online

Ao menos 50 pessoas --acusadas de serem rebeldes maoístas-- foram mortas durante conflitos com o Exército nepalês ocorridos nesta segunda-feira. Esse foi o confronto mais mortífero desde que o rei Gyanendra assumiu todos os poderes, há um mês.

Segundo a agência de notícias Reuters, os corpos dos supostos rebeldes foram encontrados espalhados em campos e florestas. É possível que o número de mortos aumente à medida que as equipes de busca avancem para áreas mais remotas na região.

Analistas afirmam que as sanções do Exército podem forçar os maoístas --que querem a retirada da monarquia do poder-- a voltar à mesa de negociações para a discussão de um acordo de paz. As discussões sobre um cessar-fogo foram suspensas em agosto de 2003 e, desde então, ao menos um quarto das 11 mil mortes devido ao conflito aconteceram nesse período.

A rede de TV local mostrou os sobreviventes do conflito fugindo, deixando para trás bombas armadas e sacos de dormir.

Direitos humanos

Nesta terça-feira o grupo Human Rights Watch publicou um documento afirmando que depois da tomada de poder pelo rei, as tropas nepalesas têm cometido grandes abusos contra a população, e centenas de pessoas desapareceram.

"Dado o número de 'desaparecimentos' que documentamos, só podemos concluir que a ação do Exército se tornou muito mais agressiva", afirmou Brad Adams, diretor para a Ásia do grupo.

Dennis McNamara, representante da ONU (Organização das Nações Unidas), afirmou nesta terça-feira que o número de refugiados só aumenta no país. "Não há uma contagem oficial, mas os refugiados podem ultrapassar os 400 mil", disse.

Com agências internacionais

Especial
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