Publicidade
Publicidade
02/03/2005
-
18h14
da Folha Online
Tabaré Vázquez, o primeiro presidente de esquerda do Uruguai, iniciou seu mandato nesta quarta-feira, com a promessa de indenizar as vítimas de crimes cometidos no período da ditadura militar no país (1973-1985).
Vázquez afirmou que o novo governo "promoverá sem distinção de classes a reparação de todas as vítimas dos atos cometidos naqueles anos terríveis que tanto dividiram a sociedade uruguaia". O novo presidente disse ainda que as mudanças que fará em seu governo serão "possíveis, progressivas e contínuas".
Em suas primeiras tarefas como presidente, Vázquez também incluiu a assinatura de três acordos com o presidente da Venezuela, Hugo Chávez, considerados fundamentais para o futuro energético do Uruguai, cuja economia depende em grande parte das importações de petróleo.
Vázquez e Chávez assinaram também a "Declaração de Montevidéu", que prevê que o Uruguai se una à Venezuela, à Argentina, ao Brasil e à Bolívia para a criação de uma petrolífera regional, a Petrosul. Com essa iniciativa, os cinco países sócios coordenarão a produção, a refinaria e a distribuição de petróleo na América Latina e no mundo.
Depois de se reunirem a sós com Vázquez, os presidentes da Argentina, Nestor Kirchner, do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, e da Venezuela, Hugo Chávez, fizeram uma reunião na qual decidiram "unificar posições" para fortalecer a integração regional como única solução dos problemas da América Latina.
Com este objetivo, os líderes marcaram três reuniões de equipes técnicas, que devem acontecer nos próximos 40 dias, para discutir questões sociais, econômicas e energéticas, informou o chanceler argentino, Rafael Bielsa, portavoz da reunião.
O presidente uruguaio anunciou ainda a implantação de um plano de emergência social que pretende combater a pobreza extrema no país dentro de dois anos.
Cuba
Nesta terça-feira, o presidente anunciou a retomada das relações diplomáticas com Cuba, rompidas em 2002 por Jorge Batlle, antecessor de Vázquez ligado aos Estados Unidos, depois de uma violenta polêmica sobre os direitos humanos.
Na ocasião, o governo uruguaio sugeriu o envio a Cuba de uma delegação da Comissão dos Direitos Humanos da ONU (Organização das Nações Unidas).
O presidente cubano Fidel Castro, que queria assistir à cerimônia de posse em Montevidéu (capital do Uruguai), cancelou sua visita por motivos de saúde.
Com agências internacionais
Especial
Leia o que já foi publicado sobre Tabaré Vázquez
Novo presidente do Uruguai promete indenizar vítimas da ditadura
Publicidade
Tabaré Vázquez, o primeiro presidente de esquerda do Uruguai, iniciou seu mandato nesta quarta-feira, com a promessa de indenizar as vítimas de crimes cometidos no período da ditadura militar no país (1973-1985).
Vázquez afirmou que o novo governo "promoverá sem distinção de classes a reparação de todas as vítimas dos atos cometidos naqueles anos terríveis que tanto dividiram a sociedade uruguaia". O novo presidente disse ainda que as mudanças que fará em seu governo serão "possíveis, progressivas e contínuas".
Em suas primeiras tarefas como presidente, Vázquez também incluiu a assinatura de três acordos com o presidente da Venezuela, Hugo Chávez, considerados fundamentais para o futuro energético do Uruguai, cuja economia depende em grande parte das importações de petróleo.
Vázquez e Chávez assinaram também a "Declaração de Montevidéu", que prevê que o Uruguai se una à Venezuela, à Argentina, ao Brasil e à Bolívia para a criação de uma petrolífera regional, a Petrosul. Com essa iniciativa, os cinco países sócios coordenarão a produção, a refinaria e a distribuição de petróleo na América Latina e no mundo.
Depois de se reunirem a sós com Vázquez, os presidentes da Argentina, Nestor Kirchner, do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, e da Venezuela, Hugo Chávez, fizeram uma reunião na qual decidiram "unificar posições" para fortalecer a integração regional como única solução dos problemas da América Latina.
Com este objetivo, os líderes marcaram três reuniões de equipes técnicas, que devem acontecer nos próximos 40 dias, para discutir questões sociais, econômicas e energéticas, informou o chanceler argentino, Rafael Bielsa, portavoz da reunião.
O presidente uruguaio anunciou ainda a implantação de um plano de emergência social que pretende combater a pobreza extrema no país dentro de dois anos.
Cuba
Nesta terça-feira, o presidente anunciou a retomada das relações diplomáticas com Cuba, rompidas em 2002 por Jorge Batlle, antecessor de Vázquez ligado aos Estados Unidos, depois de uma violenta polêmica sobre os direitos humanos.
Na ocasião, o governo uruguaio sugeriu o envio a Cuba de uma delegação da Comissão dos Direitos Humanos da ONU (Organização das Nações Unidas).
O presidente cubano Fidel Castro, que queria assistir à cerimônia de posse em Montevidéu (capital do Uruguai), cancelou sua visita por motivos de saúde.
Com agências internacionais
Especial
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Alvo de piadas, Barron Trump se adapta à vida de filho do presidente
- Facções terroristas recrutam jovens em campos de refugiados
- Trabalhadores impulsionam oposição do setor de tecnologia a Donald Trump
- Atentado contra Suprema Corte do Afeganistão mata 19 e fere 41
- Regime sírio enforcou até 13 mil oponentes em prisão, diz ONG
+ Comentadas
- Parlamento de Israel regulariza assentamentos ilegais na Cisjordânia
- Após difamação por foto com Merkel, refugiado sírio processa Facebook
+ EnviadasÍndice