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04/03/2005 - 15h30

Al Jazira anuncia libertação de jornalista italiana seqüestrada no Iraque

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da Folha Online

A rede de TV Al Jazira (Qatar) anunciou nesta sexta-feira a libertação da jornalista Giuliana Sgrena, 56, na capital iraquiana, Bagdá, após um mês de seqüestro.

Funcionária do jornal "Il Manifesto", jornal contrário à invasão iraquiana, Sgrena foi capturada no dia 4 de fevereiro, quando fazia algumas entrevistas perto da Universidade de Bagdá.

AP
Rebeldes libertam jornalista italiana feita refém no Iraque
Vários comunicados, atribuídos a grupos rebeldes, reivindicaram a morte da jornalista, e a ameaçaram de morte, caso a Itália, que mantém 3.000 soldados no Iraque, não saísse do país.

O diretor do "Il Manifesto", Francesco Paterno, afirmou à agência de notícias Reuters que a informação sobre a libertação de Sgrena foi passada a ele por Gianni Letta, vice-secretário de governo italiano e braço-direito do premiê italiano, Sílvio Berlusconi.

Pouco depois, o presidente italiano, Carlo Azeglio Ciampi, confirmou oficialmente a libertação da jornalista. Ele agradeceu a todos que contribuíram à libertação.

Mais seqüestros

Mais de 120 estrangeiros foram tomados como reféns no Iraque no ano passado, e ao menos um terço morreu nas mãos dos rebeldes.

A jornalista francesa Florence Aubenas, 43, que trabalha para o "Libération" continua no poder dos insurgentes. Nesta terça-feira (1), um vídeo exibido pela televisão italiana mostrava-a pedindo ajuda ao Parlamento francês.

Aubenas foi capturada por rebeldes no dia 5 de janeiro quando se dirigia para o hotel em que estava hospedada, no centro de Bagdá. Seu motorista, Hussein Hanun al Saad, também foi levado pelos seqüestradores.

Brasileiro

Em 19 de janeiro, o engenheiro brasileiro João José de Vasconcellos Júnior, 49, desapareceu em Beiji, ao norte do país. Na ocasião, ele estava em um comboio da empresa Janusian Risk Management, que foi atacado por rebeldes. Na ação, dois funcionários da Janusian, um britânico e um iraquiano, foram mortos.

Vasconcellos Jr. é funcionário da construtora Norberto Odebrecht, que tinha contratos no Iraque. Depois do seu desaparecimento, nem a família ou o governo brasileiro tiveram informações do brasileiro.

O único dado é um vídeo, divulgado em 22 de janeiro, em que supostos rebeldes das Brigadas Mujahidin e do Exército de Ansar al Sunna mostram a carteira de mergulhador do engenheiro, e dinheiro brasileiro.

Com agências internacionais

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