Publicidade
Publicidade
07/03/2005
-
02h31
da Folha Online
Bolivianos tomaram as ruas de La Paz para pedir que o presidente Carlos Mesa desista da sua renúncia. As demonstrações de apoio aconteceram momentos depois de o presidente anunciar a decisão de apresentar sua demissão ao Congresso nesta segunda-feira.
Do balcão do Palácio do Governo, Mesa agradeceu o apoio segurando a bandeira da Bolívia. Ele estava acompanhado do ministro da Presidência, Josí Galindo, e do Interior, Saúl Lara.
Os manifestantes eram, em sua maioria, mulheres e jovens, que gritavam "o povo está contigo".
O ex-presidente social-democrata, Jaime Paz Zamora, cujo partido representa a terceira força parlamentar, manifestou-se a favor da continuidade, assim como o líder populista Manfred Reyes Villa.
Já o líder opositor de esquerda, Evo Morales, afirmou que a renúncia seria uma chantagem para que Mesa não tenha de mudar a situação do país.
O governo de Mesa enfrentava uma grave crise social e conflitos com o Congresso. O presidente afirmou que não estaria disposto a seguir com a "comédia vergonhosa" pela qual passa a Bolívia, referindo-se às pressões dos sindicatos.
Nas últimas semanas, o governo de Mesa vinha sendo pressionado por protestos feitos em toda a Bolívia por organizações políticas e sociais que, segundo ele, estariam "bloqueando o país". As organizações sindicais convocaram para esta segunda-feira novas mobilizações contra o governo.
Mesa assumiu o poder em outubro de 2003, quando era vice-presidente de Gonzalo Sanchez de Lozada, cuja renúncia se deu após a morte de dezenas de pessoas em violentas revoltas populares.
A constituição boliviana prevê que, em caso da ausência de vice-presidente, o presidente do Senado, que atualmente é Hormando Vaca Díez, assuma o poder. O mandato de Mesa deveria se concluir em agosto de 2007.
Com agências internacionais
Leia mais
Presidente da Bolívia pede renúncia do cargo
EspecialLeia o que já foi publicado sobre a crise na Bolívia
Leia o que já foi publicado sobre Carlos Mesa
Bolivianos vão às ruas pedir que presidente não renuncie
Publicidade
Bolivianos tomaram as ruas de La Paz para pedir que o presidente Carlos Mesa desista da sua renúncia. As demonstrações de apoio aconteceram momentos depois de o presidente anunciar a decisão de apresentar sua demissão ao Congresso nesta segunda-feira.
Do balcão do Palácio do Governo, Mesa agradeceu o apoio segurando a bandeira da Bolívia. Ele estava acompanhado do ministro da Presidência, Josí Galindo, e do Interior, Saúl Lara.
Os manifestantes eram, em sua maioria, mulheres e jovens, que gritavam "o povo está contigo".
O ex-presidente social-democrata, Jaime Paz Zamora, cujo partido representa a terceira força parlamentar, manifestou-se a favor da continuidade, assim como o líder populista Manfred Reyes Villa.
Já o líder opositor de esquerda, Evo Morales, afirmou que a renúncia seria uma chantagem para que Mesa não tenha de mudar a situação do país.
O governo de Mesa enfrentava uma grave crise social e conflitos com o Congresso. O presidente afirmou que não estaria disposto a seguir com a "comédia vergonhosa" pela qual passa a Bolívia, referindo-se às pressões dos sindicatos.
Nas últimas semanas, o governo de Mesa vinha sendo pressionado por protestos feitos em toda a Bolívia por organizações políticas e sociais que, segundo ele, estariam "bloqueando o país". As organizações sindicais convocaram para esta segunda-feira novas mobilizações contra o governo.
Mesa assumiu o poder em outubro de 2003, quando era vice-presidente de Gonzalo Sanchez de Lozada, cuja renúncia se deu após a morte de dezenas de pessoas em violentas revoltas populares.
A constituição boliviana prevê que, em caso da ausência de vice-presidente, o presidente do Senado, que atualmente é Hormando Vaca Díez, assuma o poder. O mandato de Mesa deveria se concluir em agosto de 2007.
Com agências internacionais
Leia mais
Especial
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Alvo de piadas, Barron Trump se adapta à vida de filho do presidente
- Facções terroristas recrutam jovens em campos de refugiados
- Trabalhadores impulsionam oposição do setor de tecnologia a Donald Trump
- Atentado contra Suprema Corte do Afeganistão mata 19 e fere 41
- Regime sírio enforcou até 13 mil oponentes em prisão, diz ONG
+ Comentadas
- Parlamento de Israel regulariza assentamentos ilegais na Cisjordânia
- Após difamação por foto com Merkel, refugiado sírio processa Facebook
+ EnviadasÍndice