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07/03/2005
-
18h02
JANAINA LAGE
da Folha Online, no Rio de Janeiro
A família do engenheiro João José de Vasconcellos Júnior, 50, divulgou nota nesta segunda-feira negando que a jornalista italiana Guilliana Sgrena --libertada na sexta-feira (4)-- tenha informações sobre o estado atual do brasileiro.
A jornalista Lenise Figueiredo, amiga da família do engenheiro, disse ter entrado em contato com Sgrena, apontada como responsável pela informação de que o brasileiro tivesse sido assassinado. Segundo Figueiredo, a jornalista negou ter feito qualquer afirmação sobre o engenheiro.
Figueiredo, que atualmente mora na Itália, disse ter procurado a jornalista e indagado se ela havia estado no cativeiro com o engenheiro, se ela já o tinha visto e se sabia de algo sobre a sua morte.
De acordo com a família de Vasconcellos Jr., a resposta obtida foi de que, além de não conhecê-lo fisicamente, ela não saberia identificá-lo e que não viu nenhum outro refém no cativeiro.
A nota foi assinada pelo irmão do engenheiro, Luiz Henrique de Vasconcellos.
No sábado (5), a agência italiana Ansa noticiou a morte do brasileiro e atribuiu a informação a "uma fonte em Bagdá". Segundo o Itamaraty, no entanto, o "status" da investigação continua o mesmo.
Seqüestro
O engenheiro foi seqüestrado em uma ação conjunta reivindicada pelos grupos Brigadas Mujahidin e Exército de Ansar al Sunna, em Beiji, ao norte do país, quando viajava em um comboio da empresa de segurança Janusian Risk Management em 19 de janeiro.
No dia em que o brasileiro desapareceu, os dois funcionários da Janusian que o acompanhavam, um britânico e um iraquiano, foram mortos por rebeldes.
O seqüestro do brasileiro foi informado po meio de um vídeo [sem áudio] em que apareciam sua carteira de mergulhador e algumas cédulas de reais, mas em nenhum momento foram divulgadas imagens do engenheiro.
Até hoje, nenhum pedido de resgate foi feito à família, à construtora Norberto Odebrecht [para a qual Vasconcellos Jr. trabalha] ou ao governo brasileiro, que tenta libertá-lo por meio de sua embaixada na Jordânia.
Especial
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Família de brasileiro capturado nega que italiana tenha informações
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da Folha Online, no Rio de Janeiro
A família do engenheiro João José de Vasconcellos Júnior, 50, divulgou nota nesta segunda-feira negando que a jornalista italiana Guilliana Sgrena --libertada na sexta-feira (4)-- tenha informações sobre o estado atual do brasileiro.
A jornalista Lenise Figueiredo, amiga da família do engenheiro, disse ter entrado em contato com Sgrena, apontada como responsável pela informação de que o brasileiro tivesse sido assassinado. Segundo Figueiredo, a jornalista negou ter feito qualquer afirmação sobre o engenheiro.
Figueiredo, que atualmente mora na Itália, disse ter procurado a jornalista e indagado se ela havia estado no cativeiro com o engenheiro, se ela já o tinha visto e se sabia de algo sobre a sua morte.
De acordo com a família de Vasconcellos Jr., a resposta obtida foi de que, além de não conhecê-lo fisicamente, ela não saberia identificá-lo e que não viu nenhum outro refém no cativeiro.
A nota foi assinada pelo irmão do engenheiro, Luiz Henrique de Vasconcellos.
No sábado (5), a agência italiana Ansa noticiou a morte do brasileiro e atribuiu a informação a "uma fonte em Bagdá". Segundo o Itamaraty, no entanto, o "status" da investigação continua o mesmo.
Seqüestro
O engenheiro foi seqüestrado em uma ação conjunta reivindicada pelos grupos Brigadas Mujahidin e Exército de Ansar al Sunna, em Beiji, ao norte do país, quando viajava em um comboio da empresa de segurança Janusian Risk Management em 19 de janeiro.
No dia em que o brasileiro desapareceu, os dois funcionários da Janusian que o acompanhavam, um britânico e um iraquiano, foram mortos por rebeldes.
O seqüestro do brasileiro foi informado po meio de um vídeo [sem áudio] em que apareciam sua carteira de mergulhador e algumas cédulas de reais, mas em nenhum momento foram divulgadas imagens do engenheiro.
Até hoje, nenhum pedido de resgate foi feito à família, à construtora Norberto Odebrecht [para a qual Vasconcellos Jr. trabalha] ou ao governo brasileiro, que tenta libertá-lo por meio de sua embaixada na Jordânia.
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