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08/03/2005
-
07h41
da France Presse, em Bancoc
A segurança e outros direitos básicos da mulher estão ainda mais ameaçados nas zonas afetadas pelo maremoto de dezembro, advertiram nesta terça-feira os especialistas reunidos pela ONU (Organização das Nações Unidas) em Bancoc (Tailândia) por ocasião do Dia Internacional da Mulher.
Os coordenadores dos trabalhos de emergência após o maremoto que matou mais de 280 mil pessoas no sudeste da Ásia e afetou a vida de 1 milhão de pessoas devem prestar uma atenção especial às mulheres, ainda mais expostas a riscos de exploração como a prostituição, afirmaram os especialistas.
"O maremoto pode não ter feito diferença entre os homens e as mulheres no terrível balanço de mortos arrastados pelas ondas, mas teve conseqüências muito específicas para as mulheres, que vão desde os partos em condições perigosas até o aumento dos casos de estupros e abusos", denunciou o especialista Cholpon Akmatova, que participa do encontro.
"No Sri Lanka, mulheres retiradas da água foram violentadas como forma de pagamento aos homens que as salvaram", disse Cholpon.
A coordenadora da ONU, Joana Merlin-Scholtes, explicou que "as violências contra as mulheres durante as catástrofes devem ser impedidas, tanto nos acampamentos para refugiados como em outros lugares."
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Mulheres estão expostas a abusos após maremoto na Ásia, diz ONU
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A segurança e outros direitos básicos da mulher estão ainda mais ameaçados nas zonas afetadas pelo maremoto de dezembro, advertiram nesta terça-feira os especialistas reunidos pela ONU (Organização das Nações Unidas) em Bancoc (Tailândia) por ocasião do Dia Internacional da Mulher.
Os coordenadores dos trabalhos de emergência após o maremoto que matou mais de 280 mil pessoas no sudeste da Ásia e afetou a vida de 1 milhão de pessoas devem prestar uma atenção especial às mulheres, ainda mais expostas a riscos de exploração como a prostituição, afirmaram os especialistas.
"O maremoto pode não ter feito diferença entre os homens e as mulheres no terrível balanço de mortos arrastados pelas ondas, mas teve conseqüências muito específicas para as mulheres, que vão desde os partos em condições perigosas até o aumento dos casos de estupros e abusos", denunciou o especialista Cholpon Akmatova, que participa do encontro.
"No Sri Lanka, mulheres retiradas da água foram violentadas como forma de pagamento aos homens que as salvaram", disse Cholpon.
A coordenadora da ONU, Joana Merlin-Scholtes, explicou que "as violências contra as mulheres durante as catástrofes devem ser impedidas, tanto nos acampamentos para refugiados como em outros lugares."
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