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11/03/2005
-
08h42
da France Presse, em Madri
O líder do principal partido da oposição na Bolívia, o Movimento para o Socialismo (MAS), Evo Morales, criticou o presidente Carlos Mesa e pediu ao governo espanhol que obrigue a Repsol-YPF a ceder metade de seus lucros, em entrevistas publicadas na Espanha.
Aos jornais madrileno "ABC" (direita) e catalão "La Vanguardia" (liberal), o líder cocalero Morales criticou as multinacionais como a Repsol-YPF e lembrou à Espanha sua dívida histórica.
Ao ser questionado sobre a renúncia de Mesa, rejeitada pelo Congresso, disse: "Ninguém pediu sua renúncia, nem o MAS nem Morales. A renúncia de Carlos Mesa foi apenas uma iniciativa para distrair a população"
.
Acusado com dureza por Mesa de colocar o país em perigo e de provocar sua renúncia, Morales respondeu que o presidente "pensava que com esta manobra iria derrotar e sepultar Evo Morales". "Pelo contrário, nos fortaleceu", afirmou.
Ao jornal "El País" (centro-esquerda), Morales disse que Mesa "perdeu a autoridade". Questionado se os bloqueios de estrada incentivados pelo MAS poderiam levar os militares às ruas, respondeu: "Mesa está preparando várias coisas. Uma é a mão dura contra os movimentos sociais. Outra é um estado de sítio e, quem sabe, um autogolpe".
Sobre a possibilidade de ser presidente, o ex-dirigente sindical disse que tudo depende dos movimentos sociais. "Em todo caso, o MAS e Morales estão preparados para ser governo", afirmou.
Morales também mostrou seu respeito pelos presidentes da Venezuela, Hugo Chávez, de Cuba, Fidel Castro, e do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva.
"Antes só tínhamos boas relações com Fidel Castro, mas agora também tenho com Chávez, [Néstor] Kirchner, Lula, e com Tabaré Vázquez. Respeito e admiro muito Fidel, mas também o novo líder político que é o presidente Chávez", disse Morales, que aproveitou para criticar o presidente peruano, Alejandro Toledo, a quem acusou de ser um "indígena a serviço do império".
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Líder cocalero afirma que presidente da Bolívia perdeu autoridade
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O líder do principal partido da oposição na Bolívia, o Movimento para o Socialismo (MAS), Evo Morales, criticou o presidente Carlos Mesa e pediu ao governo espanhol que obrigue a Repsol-YPF a ceder metade de seus lucros, em entrevistas publicadas na Espanha.
Aos jornais madrileno "ABC" (direita) e catalão "La Vanguardia" (liberal), o líder cocalero Morales criticou as multinacionais como a Repsol-YPF e lembrou à Espanha sua dívida histórica.
Ao ser questionado sobre a renúncia de Mesa, rejeitada pelo Congresso, disse: "Ninguém pediu sua renúncia, nem o MAS nem Morales. A renúncia de Carlos Mesa foi apenas uma iniciativa para distrair a população"
.
Acusado com dureza por Mesa de colocar o país em perigo e de provocar sua renúncia, Morales respondeu que o presidente "pensava que com esta manobra iria derrotar e sepultar Evo Morales". "Pelo contrário, nos fortaleceu", afirmou.
Ao jornal "El País" (centro-esquerda), Morales disse que Mesa "perdeu a autoridade". Questionado se os bloqueios de estrada incentivados pelo MAS poderiam levar os militares às ruas, respondeu: "Mesa está preparando várias coisas. Uma é a mão dura contra os movimentos sociais. Outra é um estado de sítio e, quem sabe, um autogolpe".
Sobre a possibilidade de ser presidente, o ex-dirigente sindical disse que tudo depende dos movimentos sociais. "Em todo caso, o MAS e Morales estão preparados para ser governo", afirmou.
Morales também mostrou seu respeito pelos presidentes da Venezuela, Hugo Chávez, de Cuba, Fidel Castro, e do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva.
"Antes só tínhamos boas relações com Fidel Castro, mas agora também tenho com Chávez, [Néstor] Kirchner, Lula, e com Tabaré Vázquez. Respeito e admiro muito Fidel, mas também o novo líder político que é o presidente Chávez", disse Morales, que aproveitou para criticar o presidente peruano, Alejandro Toledo, a quem acusou de ser um "indígena a serviço do império".
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