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11/03/2005 - 19h28

Polícia busca homem que matou três pessoas em tribunal nos EUA

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da Folha Online

A polícia de Atlanta busca o homem que matou três pessoas e feriu uma quarta durante um julgamento no prédio do tribunal do Condado de Fulton, em Atlanta, no Estado da Georgia (EUA), na manhã de hoje.

Várias ruas ao redor do tribunal foram bloqueadas, enquanto policiais procuram Brian Nichols, 34, pela cidade. Segundo a polícia, Nichols, que era o réu de um julgamento por estupro, se apoderou da arma de uma xerife quando era escoltado pelo tribunal.

Em seguida, ele entrou na sala de audiência e atirou no juiz Rowland Barnes, 64, e em sua estenógrafa, Julie Brandau, 43. Os dois morreram ao serem atingidos pelos disparos.

"Nós ouvimos um barulho. Parecia o som de três ou quatro tiros. Na hora, pensamos que fosse o motor de um carro", disse Chuck Cole, um procurador da Defesa Civil que estava em um estacionamento próximo quando ouviu os tiros, por volta das 9h10 (11h10 de Brasília).

De acordo com a polícia, do lado de fora do prédio, Nichols encontrou outro xerife, que também foi atingido e morreu após ser levado para um hospital. Segundo o jornal "Constitution", de Atlanta, o nome do xerife seria Hoyt Teasley.

Uma quarta pessoa foi baleada na cabeça e está internada em estado grave. Na rua, Nichols roubou um carro Honda Accord para fugir.

Esforços

Durante coletiva de imprensa, o governador Sonny Perdue e Myron Freeman, chefe do Departamento de Polícia do Condado de Fulton, afirmaram que não pouparão esforços para prender o acusado. Segundo Freeman, Nichols estava "armado, era extremamente perigoso e não poderia ser contido".

Fotomontagem/AP
Suspeito do crime (à esq.) e o juiz assassinado
"É triste o dia de hoje, em que a base de nosso país, nosso sistema de Justiça, é ameaçada por alguém que comete um ato tão horrível dentro de uma sala de audiência", disse o governador. "Eu espero que ele seja encontrado rápido."

O crime aconteceu cerca de duas semanas depois que o marido e a mãe de uma juíza federal foram assassinados em Chicago. O crime chamou a atenção de juízes e da população para a necessidade de maior segurança em tribunais e de proteção para juízes, mesmo fora da corte.

Com agências internacionais

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