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14/03/2005 - 12h25

Israel inaugura prédio em museu do Holocausto em Jerusalém

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da Folha Online

Israel inaugura nesta terça-feira o novo museu da História do Holocausto, em Jerusalém, com um grande esquema de segurança: centenas de policiais da cidade e da fronteira, e voluntários de outros distritos, vão patrulhar os hotéis que abrigarão membros de 40 países diferentes, e as ruas ao redor do museu.

AP
Seguranças passam por prédio novo do Yad Vashem
O Yad Vashem, a organização do memorial do Holocausto judeu, foi criado em 1953 para destacar a relação existente entre as vítimas da Shoah (Holocausto) e o novo Estado de Israel.

Mais de 40 delegações internacionais participam da inauguração do museu, e cada uma vai contar com a escolta de uma unidade policial. Mais de 2.000 pessoas são esperadas para a cerimônia de inauguração, que deve acontecer na noite desta terça-feira, com a participação do primeiro-ministro israelense Ariel Sharon, e do presidente Moshe Katsav.

O secretário-geral da ONU (Organização das Nações Unidas), Kofi Annan, que está em visita ao Oriente Médio, também deve participar da inauguração. Representantes de Finlândia, Hungria, Itália, Portugal e Ucrânia também estarão presentes no evento. Vários chefes de Estado são esperados. Os Estados Unidos enviaram uma delegação liderada pelo prefeito de Nova York, Michael Bloomberg.

Por conta do forte esquema de segurança, várias ruas de Jerusalém serão fechadas a partir da noite desta segunda-feira.

Novo prédio

O novo museu ocupa uma galeria de 180 metros de comprimento que se estende sob uma imensa abóbada triangular voltada para uma rocha de uma colina de Jerusalém.

Com 4.200 m² é quatro vezes maior que o antigo museu, construído há 30 anos, e integra técnicas audiovisuais mais modernas.

Para chegar ao prédio, é necessário passar por uma sala escura, iluminada apenas por uma chama permanentemente acesa, cujo piso é estampado com a gravação do nome dos 22 campos de extermínio mais importantes.

Na entrada do novo museu da História do Holocausto há a "coluna da recordação, de 30 metros de altura, em cuja estrutura foi gravada a palavra "Zkhor" ["Recorda", em português].

O Yad Vashem tem um centro de pesquisa sobre o Holocausto, uma escola com alunos de diferentes idades e uma base de dados das vítimas que conta com cerca de 3 milhões de fichas atualizadas.

A instituição é oficial, apesar de ser independente do Estado, com um orçamento anual financiado em 30% pelo governo israelense e o restante por instituições judaicas e fundos de indenizações das vítimas do nazismo.

Com agências internacionais

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